Entrevista Nair Gracher - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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NAIR GRACHER: Filha de Manoel Flor e Clara Knihs Flor, natural de Brusque, nascida aos 03.02.28. São em nove irmãos: Elmo ( in memoriam) , Nair, Mário José ( in memoriam) , Eulina (in memoriam- era casada com Luiz Schaefer) , Yolanda (vereadora em Balneário de Camboriú), Mário, Elíria ( in memoriam) , Anete e Adriana ( in memoriam). Cõnjuge: Arno Carlos Gracher (in memoriam), casados aos 03.05.47. Três filhos: Vânia, Carlos e Gisela. Sete netos: Sandro Ricardo, Rodrigo, Flávia, Marcos, Marcelo, Manoela e Roberta. Três bisnetos: André, Ana Carolina e Lucas. Torce pelo C. A. Carlos Renaux,

Uma palhinha da descendência

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Vânia é viúva de Oaracy Ricardo Baran, três filhos: Sandro Ricardo, Rodrigo e Flávia; Carlos casou com Tereza Machado, dois filhos: Marcos e Marcelo; Gisela casou com Luiz Carlos Stiven, duas filhas:Manoela e Roberta; o neto Sandro Ricardo casou com Suzete, dois filhos: André e Ana Carolina e o Rodrigo casou com Gisele, um filho: Lucas.

Profissionalmente?

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Meu pai era alfaiate, sempre costurei com ele, quando me casei vim para o Hotel, desde então trabalho no empreendimento Gracher.

Como surgiu o Shopping Gracher?

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Tínhamos um espaço enorme e achávamos que ali teria que ser feito alguma coisa; mais um hotel em Brusque? Dá muito trabalho ... aí foi amadurecendo e surgiu a idéia do shopping.

Como foi sua infância e juventude?

Morávamos - como diz o Dr Emílio – do lado de lá do Paysandu – de um lado os Appel e do outro, os Heil – onde tive uma infância muito bonita. Havia muitas moças e rapazes, brincávamos de circo, futebol e na juventude, participávamos dos bailes carnavalesco do Paysandu.

Como conheceu Arno Carlos Gracher?

C foi um de conheci o Arno numa tarde de matinê... o primeiro filme que assisti foi um de Flash Gordon.

A senhora transmite simplicidade e simpatia, qual é o segredo do bem viver?

Acho que o bem viver é resultado que se dá do respeito às pessoas e muito trabalho e honestidade.

A mulher de ontem e de hoje?

A mulher de ontem era uma mulher que tinha muito trabalho e sacrifício e tudo era feito em casa e, você sabe que ninguém dá valor ao trabalho caseiro, a de hoje, estuda e trabalha e tem tudo pronto.

O casamento ainda é válido?

Eu acho que sim, com o casamento, solidifica-se a verdadeira família.

E a felicidade?

A felicidade poder ser interpretada de várias maneira: felicidade são dias... são momentos.

Se fosse recomeçar faria tudo novamente?

Faria ao lado de meu marido; se fosse voltar seria com o Arno.

Recorda de algumas homenagens ao saudoso Arno Carlos Gracher?

Sim, tem o nome dado à Avenida Arno Carlos Gracher, a homenagem realizada na Câmara – Lei Municipal 1095/83- pelo Lyons, aos familiares, haja vista ser – o Arno – um dos sócios fundadores daquele Clube.

E o cinema?

Olha, houve uma queda com a euforia pelo advento da TV, mas o cinema modernizou e retornou à tona.

E o Clube de Bordado?

É um clube ligado à Ação Social, desde os tempos de meus avós, as mulheres se reuniam e denominava-se Clube Santa Isabel, participava a esposa do saudoso Alexandre Merico e Júlia de Oliveira, que presidiram a entidade. Hoje, reuni-se às quartas feira; participo há mais ou menos 22 anos e presido por 15 anos. Ressalte-se, que a coordenação da Ação Social - à qual todos os clubes estão ligados - está com a dinâmica e a grande mulher Marlene Schaefer. São quase 20 clubes: Idosos, costura, crochê, bordado e outros.

Tem lido “ A voz de Brusque” e já leu a “Coluna Dez”?

Sou assinante de “A Voz de Brusque”, acho a Coluna Dez interessante, traz abordagens que vale a pena ler, gosto muito, também, do artigo do Laércio Knihs.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada na semana de 08 a 14 de abril de 2005.