https://enciclopedia.brusque.sc.gov.br/index.php?title=Entrevista_Maria_Alice_Vieira_Willrich_-_Luiz_Gianesini&feed=atom&action=historyEntrevista Maria Alice Vieira Willrich - Luiz Gianesini - Histórico de revisão2024-03-28T13:47:54ZHistórico de revisões para esta página neste wikiMediaWiki 1.35.4https://enciclopedia.brusque.sc.gov.br/index.php?title=Entrevista_Maria_Alice_Vieira_Willrich_-_Luiz_Gianesini&diff=11620&oldid=prevAlicas em 11h16min de 7 de janeiro de 20142014-01-07T11:16:00Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #202122; text-align: center;">← Edição anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #202122; text-align: center;">Edição das 11h16min de 7 de janeiro de 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l142" >Linha 142:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Linha 142:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>A manhã desejada </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>A manhã desejada </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><del class="diffchange diffchange-inline"> </del>Gonzaguinha</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline">*</ins>Gonzaguinha</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>{{Referências|Referências}}</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>{{Referências|Referências}}</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>*Entrevista publicada no EM FOCO aos 16 de agosto de 2013.</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>*Entrevista publicada no EM FOCO aos 16 de agosto de 2013.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>[[Categoria:Entrevista Luiz Gianesini|Maria Alice Vieira Willrich]]</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>[[Categoria:Entrevista Luiz Gianesini|Maria Alice Vieira Willrich]]</div></td></tr>
</table>Alicashttps://enciclopedia.brusque.sc.gov.br/index.php?title=Entrevista_Maria_Alice_Vieira_Willrich_-_Luiz_Gianesini&diff=11619&oldid=prevAlicas: Criou página com 'A entrevistada desta semana é a Diretora Técnica do Laboratório Verner Willrich, Dra. Maria Alice Vieira Willrich, nascida em Brusque aos 24 de abril de 1981; filha de Verner…'2014-01-07T11:15:44Z<p>Criou página com 'A entrevistada desta semana é a Diretora Técnica do Laboratório Verner Willrich, Dra. Maria Alice Vieira Willrich, nascida em Brusque aos 24 de abril de 1981; filha de Verner…'</p>
<p><b>Página nova</b></p><div>A entrevistada desta semana é a Diretora Técnica do Laboratório Verner Willrich, Dra. Maria Alice Vieira Willrich, nascida em Brusque aos 24 de abril de 1981; filha de Verner Willrich e Teresa Jovita Braga Vieira Willrich<br />
<br />
'''Sonho de criança?'''<br />
<br />
Ser bailarina!<br />
<br />
'''Quais são as lembranças que você tem da sua infância? '''<br />
<br />
Tive uma infância muito feliz, com meus pais presentes, muito tempo para brincar e vários amigos.<br />
<br />
'''Você ainda têm amigos da infância?'''<br />
<br />
Claro que tenho! Vários! A alegria de morar em Brusque é que temos a chance de estar perto dos amigos durante grande parte da vida. Meu primeiro amigo foi meu irmão, Werner Gustavo. Depois, quando eu comecei a me entender por gente, vieram a Juhama Beatriz de Souza, que nasceu 3 dias antes de mim, a Gabriela Bonatelli, que era minha vizinha e a Patrícia Elias estavam sempre por perto. Nos primeiros anos do colégio, a Alessandra Muller era minha companheira de recreio. Quando eu tinha 12 anos conheci o Rodrigo Vechi, e nos tornamos grandes amigos desde então. É muito legal conhecer essas pessoas há tanto tempo e ver que adultos incríveis se tornaram, cada um na sua área. E é claro que ha vários outros amigos. Sou uma pessoa que cultiva as amizades, e agradeço por ter tantos amigos no meu caminho.<br />
<br />
'''O que sente falta da infância?'''<br />
<br />
Das ruas tranquilas, quando podíamos jogar partidas de "batida" no meio da rua e sair de casa deixando a porta aberta.<br />
<br />
'''Quando você era criança queria ser adulta?'''<br />
<br />
Eu achava que era mentira que a gente crescia. Achava que uns nasciam crianças e outros nasciam adultos. Eu gostava de ser criança!<br />
<br />
''' Pessoas que influenciaram?'''<br />
<br />
Sem dúvida nenhuma, minha mãe Teresa, meu pai Verner e muitos dos meus professores.<br />
<br />
'''Histórico escolar?'''<br />
<br />
Foi nota 10! Colégio São Luiz (Brusque – SC) ate 1º ano do ensino médio; Colégio Santo Antônio (Blumenau-SC) 2º ano do ensino médio; Colégio Energia (Blumenau – SC) - Terceirão; Universidade Federal de Santa Catarina (1999 a 2003); Curso de Farmácia com habilitação em Análises Clínicas; Universidade de São Paulo (2004 a 2011); Mestrado em Farmácia – Análises Clinicas; Doutorado em Ciências<br />
<br />
'''Primeiro/a Professor/a?'''<br />
<br />
Marta Maestri, na primeira série do Colégio São Luiz. Quando ela morreu, alguns anos depois, lembro que todos os alunos foram ao velório, foi triste e marcante. A grafia dela era linda, e acho que consegui aprender direitinho, minha letra também é bonita!<br />
<br />
'''Grandes Professores?'''<br />
<br />
Quando fui depois de adulta visitar Foz do Iguaçu, me lembrei muito das aulas de geografia do Seu Valentim Beber, e quando tenho oportunidade de visitar um local marcante, geralmente me lembro dele [até hoje!], que me mostrou aqueles lugares através dos livros antes que eu pudesse visitá-los. Durante a faculdade, tive dois professores de análises clínicas que foram essenciais na formação do meu caráter como pesquisadora, Profª. Dra. Maria Luiza Bazzo e Prof. Dr. Luiz Alberto Peregrino Ferreira. Éticos, questionadores, verdadeiros educadores preocupados com a formação da próxima geração de profissionais. E claro, minha orientadora do mestrado e doutorado, Profª. Dra. Rosário Hirata, com quem aprendi muito ao longo dos anos. Admiro muito quem é professor. Não é tarefa fácil, e talvez seja a profissão mais bonita de todas. Os verdadeiros educadores deixam marcas profundas [e belas lições!] na vida infantil e adulta de seus alunos.<br />
<br />
'''Como surgiu o Laboratório Verner Willrich?'''<br />
<br />
Em 1963, assim que o Dr. Verner terminou seus estudos na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, ele voltou a Brusque, sua terra natal, e estabeleceu o Laboratório Verner Willrich com a ajuda do irmão Ackcel, em uma sala no alto da Farmácia Lindóia, na Avenida Cônsul Carlos Renaux [onde até hoje temos uma unidade de coleta]. Em seguida foi convidado pelo Dr. Carlos Moritz a transferir suas instalações para o Hospital de Azambuja, onde estamos localizados até os dias de hoje.<br />
<br />
'''O Laboratório está equipado para realizar todas as espécies de exame de sangue?'''<br />
<br />
Sim, estamos equipados para fazer 95% dos exames laboratoriais mais comuns, que é o que a nossa cidade comporta atualmente. Os exames que são de baixa demanda e alta complexidade são coletados no próprio laboratório e encaminhados a laboratórios de referência do país, que concentram a demanda destes exames complexos.<br />
<br />
'''Qual o grau de confiabilidade no exame feito com uma fisgada de agulha?'''<br />
<br />
É muito grande. Com a evolução dos métodos de análises clínicas e com a introdução dos equipamentos automatizados nos laboratórios, os exames são cada vez mais precisos e exatos. Para se ter uma ideia, com o exame da hemoglobina glicada A1C, que os diabéticos precisam manter abaixo de 7% para evitar complicações da doença, uma variação de 0.5% é considerada significativa para o médico (para melhor ou para pior!), então o laboratório deve ser capaz de testar a mesma amostra de um paciente 10 vezes e obter uma variação de menos de 0.2% nesse exame. Os percentuais de variação são diferentes para cada exame, dependendo de sua complexidade e amplitude dos valores normais de referência. E isso é realidade no Laboratório Verner Willrich!<br />
<br />
'''Existe a possibilidade de ser trocado um frasco de coleta de sangue de uma pessoa por outra?'''<br />
<br />
Os pacientes devem levar documento de identidade ao fazer seus exames. Quando são chamados [individualmente] pela coletadora para tirar o sangue, são chamados pelo nome completo. As etiquetas com o nome completo do paciente e com o código de barras para a realização dos seus exames são impressas na frente do paciente, assim que as amostras são coletadas. Para cada exame solicitado pelo médico existem diferentes tubos a serem colhidos [quem já tirou sangue pode ter reparado que há tubos com tampa roxa, tampa azul, tampa amarela...] Para cada tubo, uma etiqueta é gerada no computador. O Laboratório Verner Willrich usa este sistema de identificação eletrônica, conferência do nome completo do paciente e leitores de códigos de barras, e com isso essa possibilidade de troca é muito remota e não temos nenhum registro de que isso tenha acontecido ao longo da nossa história.<br />
<br />
'''Quais os exames mais requisitados?'''<br />
<br />
Hemograma completo, glicose de jejum e exame de urina de rotina.<br />
<br />
'''Qual o número de funcionários do quadro de pessoal do Laboratório?'''<br />
<br />
Ao todo somos 25 funcionários atualmente.<br />
<br />
'''Há muita rotatividade de pessoal?'''<br />
<br />
A equipe de um laboratório de análises clínicas tem que trabalhar como um time em grande sincronia. O serviço de recepção e coleta de amostras tem uma rotina intensa: começa às 6h30 da manhã todos os dias. É uma rotina para quem ama o que faz. Temos membros na equipe há 30 anos, e outros que acabaram de chegar, o que dá uma química bastante interessante!<br />
<br />
'''Como está formada a Diretoria do Laboratório atualmente?'''<br />
<br />
Werner Gustavo é o diretor administrativo e eu sou a diretora técnica. Com a minha ausência para o pós-doutorado, Adriana Helena Sedrez, nossa bioquímica há mais de 15 anos, é a responsável técnica substituta.<br />
<br />
'''Um pouquinho dos 50 anos do laboratório?'''<br />
<br />
Laboratório Verner Willrich, 50 anos de história. Maturidade suficiente para examinar o passado com orgulho, aprender com ele e, com os pés no chão, lançar olhos de esperança no futuro. Sem nunca abrir mão dos pilares lançados por seu fundador – a conduta ética, a busca pela excelência e valorização do ser humano – o laboratório evoluiu superando desafios e incorporando novas tecnologias, sempre de ponta.<br />
<br />
'''Tive a honra de participar do Rotary juntamente com o saudoso Verner e observei que era muito participativo. Dê uma palhinha sobre o pai.'''<br />
<br />
Meu pai, meu herói. Sem tirar, nem pôr! Empreendedor, acreditava no associativismo, na tecnologia, na juventude, na ciência. Grande homem, grande pai. Faz muita falta, e ficará para sempre marcado na minha memória<br />
<br />
'''Como foi o seu Mestrado? E o Doutorado?'''<br />
<br />
Foram bastante intensos e investigativos. Eu estudei as diferenças genéticas em cada indivíduo que poderiam explicar porque uma pessoa responde bem a um medicamento e para outra pessoa ele não faz efeito, ou traz efeitos colaterais. É o campo da farmacogenética. A mutação mais conhecida é para a dosagem de warfarina, no gene CYP2C9. A dose que um paciente precisa pode ser prevista através do DNA. Isso é importante porque o uso inadequado leva a sangramentos e doses menores não fazem o efeito anti-trombótico desejado. Infelizmente ainda estamos longe dessa realidade no Brasil. Alguns laboratórios de referência oferecem este exame, mas devido ao custo elevado dos testes de genética e falta de reembolso pelas seguradoras, são poucos os médicos que solicitam o teste. <br />
<br />
'''Fale sobre o Pós- Doutorado na terra do tio Sam?'''<br />
<br />
É um programa de pós-doutorado de dois anos, na Mayo Clinic, um dos 3 maiores laboratórios de referência dos Estados Unidos. Durante o primeiro ano, fiz estágio em 16 laboratórios diferentes, nas mais especializadas áreas. No segundo ano escolhe-se um dos laboratórios para atuar como co-diretor. Eu escolhi o laboratório de imunologia, e estou atuando como diretora ao lado do Dr. Jerry Katzmann, um dos “papas” de mieloma múltiplo e disproteinemias, com mais de 300 trabalhos na área, e da Dra. Melissa Snyder e Dr. David Murray, ambos membros da Comissão de Imunologia do Colégio Americano de Patologistas. É uma experiência incrível, estou desenvolvendo cerca de 8 projetos simultaneamente, e já recebi 4 prêmios nos congressos de análises clínicas americanos durante este ano de 2013.<br />
<br />
'''Comente sobre a realidade dos EUA'''<br />
<br />
Não me sinto apta a discutir, pois estou vivendo aqui há menos de um ano. Acho os EUA um país maravilhoso, que acolhe os estrangeiros na minha posição com grande interesse. Aqui, se você é bom, se é inteligente e sabe o que faz, tem espaço para você. Acho que eles são muito organizados e a força de trabalho desta nação é impressionante.<br />
<br />
'''O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?'''<br />
<br />
Eu acho que ainda estou no começo da minha carreira, ainda tenho muito a aprender e a contribuir. Eu acho que não acertei sempre, mas as minhas escolhas me fizeram crescer.<br />
<br />
'''Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?'''<br />
<br />
Eu acho que a gente se arrepende das coisas que NAO faz. Eu não tenho arrependimentos e acho que fui corajosa em muitos dos desafios que a vida já me apresentou.<br />
<br />
'''O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?'''<br />
<br />
As coisas que me marcaram nos educadores que tive em minha vida foram fortes valores éticos, humanos, de importar-se com a vida e com o futuro, dos homens e do planeta.<br />
<br />
'''Qual foi o maior desafio enfrentado até agora?'''<br />
<br />
O maior desafio foi perder meu pai (Verner Willrich) de forma repentina e passar, do dia pra noite, de aluna do curso de mestrado na Universidade de São Paulo a "chefe", responsável técnica de um laboratório de analises clinicas com 30 funcionários, 30 famílias. Meu irmão foi um grande parceiro nessa fase dura, e minha mãe também. Foi uma transição brusca, mas aprendemos muito. O fato de estarmos juntos no mesmo barco, e remando na mesma direção foi fundamental para o sucesso da continuidade do negocio. É uma pena eu não ter tido a chance de trabalhar mais com meu pai, de aprender com ele as entranhas do negocio. <br />
<br />
'''O que o entristece?'''<br />
<br />
Injustiça, desonestidade e autoritarismo. Odeio desrespeito ao cidadão por parte de quem está nos cargos públicos. A lentidão da justiça no Brasil também é de doer.<br />
<br />
'''Qual a sua aspiração atual? ''<br />
<br />
Terminar o pós-doutorado e aplicar meu conhecimento na melhoria do diagnóstico e monitoramento das doenças através de exames laboratoriais de alta qualidade.<br />
<br />
'''Qual a sua maior ambição? '''<br />
<br />
Ver os laboratórios de análises clínicas mais fortes e reconhecidos na área da saúde, visto que 70% das decisões médicas são tomadas com base nos exames laboratoriais.<br />
<br />
'''De quê sente orgulho?'''<br />
<br />
Da minha família: minha mãe Teresa, meu irmão Werner Gustavo e meu saudoso pai, Verner. Aquela história da família ser o nosso porto seguro, e que os pais devem dar aos filhos duas coisas: raízes e asas. Eu tenho muito orgulho de ser parte da família Willrich.<br />
<br />
'''Em quem tem fé?'''<br />
<br />
Uma vez meu irmão Werner Gustavo postou no Orkut [naquela época!!] uma letra de música que eu quero compartilhar um trecho aqui, porque tenho fé em gente como ele, nos jovens que querem mudar o mundo. Admiro quem tem coragem de lutar. <br />
<br />
Eu acredito é na rapaziada<br />
<br />
Que segue em frente e segura o rojão<br />
<br />
Eu ponho fé é na fé da moçada<br />
<br />
Que não foge da fera e enfrenta o leão<br />
<br />
Eu vou à luta com essa juventude<br />
<br />
Que não corre da raia a troco de nada<br />
<br />
Eu vou no bloco dessa mocidade<br />
<br />
Que não tá na saudade e constrói<br />
<br />
A manhã desejada <br />
Gonzaguinha<br />
<br />
{{Referências|Referências}}<br />
*Entrevista publicada no EM FOCO aos 16 de agosto de 2013.<br />
[[Categoria:Entrevista Luiz Gianesini|Maria Alice Vieira Willrich]]</div>Alicas