Entrevista Marco Aurélio Kistner - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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MARCO AURÉLIO KISTNER: O entrevistado da semana é o Jornalista e atualmente assessor de imprensa do SAMAE de Brusque: Marco Aurélio Kistner, nascido aos 4 de janeiro de 1978; Filho do saudoso radialista Rubens Kistner (que nos deixou em 1992 - para sempre no coração) e de Marlete Marchi Kistner; casado com Lisangela Pollhein, popular Sula com a qual tem o filho Bruno. Jornalista integrante da Administração Municipal (SAMAE).

Como surgiu o apelido Marcão?

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Olha, todos me chamam de Marquinho... ...Meu Nome é Marco Aurélio Kistner, e Marcão, alguns chamam deve ser pelo tamanho, já que eu sou grande e gostoso, (risos), alguns me chamam de Marcão, gosto também e não vejo problemas.

Uma palhinha sobre a família?

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Dona Marlete faz ainda o papel de mãe e pai. Uma mãe muito querida, compreensiva, dedicada, guerreira e trabalhadora. Minha irmã, Gabriela Thaís Kistner, companheira para todos os momentos, uma pessoa fantástica que tenho uma admiração tremenda e muito respeito. Minha mulher, Lisangela Pollheim, a Sula, como é conhecida, é uma pessoa que apareceu na minha vida, já há quase 10 anos e eu quero sempre viver ao lado dessa mulher que me completa, me respeita e entende a minha profissão. A nossa união, trouxe nosso filhão, Bruno Kistner, 1 ano e 8 meses, é o xodó de toda família.

Quais são as memórias dos tempos de criança?

Quando criança era bem diferente dos tempos atuais, não tinha computador, nem celular, sempre fui muito serelepe, gostava de fazer bagunça e brincar bastante, desde criança sempre fui fã de fazer amigos. Tenho na memória uma infância sadia, com visitas na casa das vovós nos finais de semana e passeios com o papai e a mamãe.

Sonho de criança?

Sabe, nunca tive assim, um sonho que me fizesse parar e ficar sonhando em ser aquilo ou isso. Quando criança acompanhava meu pai nos estúdios das emissoras de rádio e ficava admirando como ele comunicava e talvez sonhando em ser um grande radialista e comunicador.

Como foi sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se divertir?

A Minha juventude foi tranquila, embora jovem ainda, tenha perdido o meu pai quando tinha meus 13 anos. Foi um momento muito delicado da minha vida e difícil de superar. Complicado entrar na minha cabeça, com aquela idade, que "a vida é assim mesmo, o jeito é levantar a cabeça e seguir a diante", não conseguia entender! Mas DEUS é tão maravilhoso e magnífico, que, apesar do ocorrido com nosso pai, tenho uma família maravilhosa, uma mãe que deu conta do recado e hoje em dia ainda é ela quem faz com que eu e a minha irmã (Gabriela Thaís Kistner) sacudamos a poeira e demos a volta por cima e continuemos sempre seguindo no caminho certo. Vale ressaltar que na minha juventude, eu tive uma mobilette vermelha (risos). A minha juventude seguiu fazendo amigos e conhecendo pessoas extraordinárias, sito aqui o Adriano Dell'agnollo e o Dudu (Carlos Eduardo Krieger Filho) que foram e são os melhores amigos que uma pessoa pode contar, entre outros inúmeros amigos, mas estes, naquele momento em que mais precisava, eles apareceram e nos conhecemos, saíamos juntos para se divertir, conversar, rir e até hoje somos amigões e claro aumentando sempre mais o nosso queridíssimo circulo de amizade. É muito bom!

Quais eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e juventude?

Durante a minha infância e juventude, lembro bem das copas do mundo, gostava muito daquele momento, eu tinha albúm de figurinhas e todo o tipo de produto trazia algo com o tema Copa do Mundo, acho que foi um dos Eventos Mundiais que me foquei mais e ainda hoje sou apaixonado por jogos da copa do mundo. Lembro também do Fusca do Itamar (risos)...

Pessoas que influenciaram?

Meu eterno e querido pai (Rubens Kistner)... ...Embora o meu pai sempre me alertava para nunca entrar no mundo de rádio e comunicação, ele sempre me dizia para trabalhar com algo que realmente dê dinheiro (risos)... A dona Marlete Marchi Kistner, a mamãe também tem uma influência muito grande nas minhas decisões, desde pequeno.

Como era a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e piores matérias? De que atividades escolares e esportes você participava?

Hahahahahaha... ...Como era a escola??? Pergunta prá minha mãe!!! (risos)... ...Na realidade, eu sempre dei trabalho na escola quando era criança. Prá terem uma ideia, quando frequentava o jardim, morávamos em Blumenau na época, a minha mãe foi me buscar e ninguém me encontrava, pois eu estava escondido dentro de uma máquina de lavar roupas (daquela Wanke redonda) - (risos), já dá para imaginar como foi a escola para mim.

Nunca fui bom em matemática, física, essas matérias que têm número, sabe! Adorava Educação Física, Artes, Língua Portuguesa.

Qual a sua formação acadêmica e profissional? Histórico escolar

Comecei em Blumenau na creche e depois passei por diversas escolas em Blumenau. Chegando em Brusque, fui estudar no Araújo Brusque, na sequência, Feliciano Pires e por último, Colégio Cenecista Honório Miranda. Sou formado em Jornalismo pela UNIVALI de Itajaí.

Primeiro/a professor/a?

Minha mãe e meu pai, com certeza.

Grandes professores?

Na vida você adquiri grandes conhecimentos através de excelentes professores. Seria injusto da minha parte nomear meus grandes professores, pois a gente aprende um pouco com cada um deles.

Início da carreira?

Em 1994 fui convidado para trabalhar como operador de áudio na Rádio Cidade AM, passando a repórter, apresentador, tanto na programação em geral quanto no jornalismo e no esporte. Rádio, fábrica de fazer amigos, conhecer pessoas e com muita responsabilidade, informar.

E na sequência?

Rádio Cidade AM, entre 1994 e dezembro de 2008, depois de uns quatro anos como operador de áudio, fui repórter musical, substitui apresentadores em épocas de férias, até que conquistei o meu espaço, Programa Marco Aurélio, “O Programa Mais Querido do Rádio”, das 13h às 15h, de segunda à sexta-feira, “era demais”. Paralelo, participava da equipe de esportes da emissora comandada pelo meu grande amigo, Dirlei Silva. Apresentei a Parada dos Esportes, cobria esporte amador e fui setorista do Brusque Futebol Clube, acompanhando o dia a dia do time.

Cobertura do JASC's

Em 1999 realizei a minha primeira cobertura dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em Chapecó, guardo com muito carinho essa recordação. Participo dos JASC há 12 anos, mesmo agora, fora do rádio, procuro dar uma volta na cidade sede para rever os amigos que conquistei com o passar do tempo, “é muito bom e saudável”.

E o Programa ARROMBAÇÃO na TV Brusque?

Em 2002, nasceu na cidade, a TV Brusque e com ela o Programa ARROMBAÇÃO, que apresento até hoje, 2012, 10 anos de ARROMBAÇÃO e muito eu tenho que agradecer aos meus amigos e colaboradores que estão comigo neste projeto. O Programa vai ao ar, inédito, todos os sábados às 21h com reprises durante toda a semana nos mais diversos horários, “graças a DEUS, temos uma audiência boa e patrocinadores e colaboradores que apostam na gente nestes 10 anos”.

Formação escolar?

Em junho de 2006 iniciei a minha faculdade de JORNALISMO, na Univali em Itajaí, onde conquistamos muitas amizades e conhecemos inúmeras pessoas, vários mestres e professores que me passaram conhecimentos importantes no mundo do jornalismo. Me formei em dezembro de 2010. Hoje: JORNALISTA!

Também como mestre de cerimônia?

Em 2008, trabalhando na Rádio Cidade AM, apresentando o Programa ARROMBAÇÃO, fazendo faculdade e outros “bicos” que eu faço, por exemplo, mestre de cerimônias, animador e apresentador de palco, me convidaram para trabalhar na Campanha dos candidatos Paulo Eccel e Farinha, encarei e mergulhei de cabeça e a vitória veio.

Atualmente integra a Administração Municipal?

Com isso, em janeiro de 2009, iniciei as minhas atividades na Secretaria de Comunicação Social, ao lado de grandes profissionais como André Silveira, Alessandro Vieira, Vagner Jacintho e Andrea Artigas. “Assessoria, uma experiência incrível”. Atualmente faço parte da administração municipal e sou jornalista do setor de comunicação do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Brusque (SAMAE), onde o Diretor Presidente da autarquia é o Vice Prefeito de Brusque, Evandro de Farias, o Farinha, uma pessoa que respeito e admiro pela seriedade e transparência que exerce a sua gestão.

Fale um pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida?

Comecei na Rádio Cidade AM de Brusque em 1994, sempre trabalhei e sou um apaixonado pelo rádio. Iniciei na TV Brusque, com o Programa ARROMBAÇÃO em 15 de Junho de 2002, sempre em paralelo com o rádio. Atualmente não estou mais em rádio, pretendo voltar um dia, mas continuo com o Programa ARROMBAÇÃO que completa 10 anos em 2012 e exerço o cargo de Assessor de Imprensa do SAMAE de Brusque.

Algo que você apostou e não deu certo?

Acredito que temos que apostar. Se vai dar certo ou não é uma consequência de um trabalho. Se ele for bem executado, ele vai dar certo, do contrário, não, mas isso só saberemos se apostarmos e aproveitarmos as oportunidades que a vida no proporciona.

O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?

Sempre sugeriram que eu fosse tentar algo em outro município, estado, no ramo de rádio mesmo pelo potencial. Porém em casa, eramos eu, a minha irmã e a minha mãe, não tive coragem de tentar alguma coisa e deixar elas sozinhas, sei lá, acho que cada um é cada um e temos que respeitar. Talvez hoje se tivesse iniciando na carreira, colocava a mochila nas costas e com certeza ia me aventurar.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?

O que a gente aplica no dia a dia e que aprendi é a honestidade, a seriedade no trabalho e o compromisso do bem feito e não pela metade. O caráter é muito importante, principalmente para um jornalista. Não gosto de falsidade, pessoas falsas, mentiras.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?

Alegrias eu tenho inúmeras, vou citar o nascimento do Bruno Kistner, meu filho, meu e da Sula, minha querida mulher, que amo e respeito. Outra alegria e que eu sempre agradeço a DEUS é poder estar sempre com essa minha família que eu amo e eu tenho certeza que eles me amam também. Agora, decepções... ...acho que a vida nos coloca perante a decepções e problemas, todos os dias, a questão é você ter jogo de cintura e contornar, dar a volta por cima e sacudir a poeira, porque a vida continua e o show não pode parar.

Flamenguista sofredor?

Sou Flamengo, time que aprendi a gostar e amar como o meu falecido pai, Rubens Kistner, e hoje graças a DEUS, tenho um padastro, que não gosto de chamar de padastro, chamo ele de pai também, o Paulinho Fucks, também é Flamenguista, o que facilita e muito o relacionamento (Risos)...

Referências

  • Jornal Em Foco. 2013.