Entrevista Marco Antônio de Oliveira - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA, popular Gérsinho: Filho do saudoso Valdir de Oliveira e Isabel Cristina Quirino de Oliveira ; natural de Campinas (SP), nascido aos 21.09.74. atualmente é Gráfico. Torce pelo Corinthians.

Por que Gérsinho?

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Atuando contra o Gersão, da seleção canarinho, ficou caracterizado a semelhança de estrutura física entre nós. Ele media  2,06 m e eu 1,93 m;  ele mais alto era o Gersão e eu com uma estrutura um pouco menor fiquei sendo o Gersinho.

Como surgiu Brusque em sua trajetória? Foi bem acolhido?

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Eu estava atuando em Florianópolis e recebi o convite de Daniel Huth e Zurico, para vir atuar na S.E. Bandeirante. Fui muito bem recebido, principalmente, pelo Beto Zen, Badão, Sandro Baron e pelos brusquenses de uma maneira geral.

Sonho de criança?

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Meu sonho de criança era jogar basquete e atuar nos EUA. O sonho foi interrompido por três vezes e todas por contusões: a primeira fratura da quarta e da quinta vértebras, a segunda e terceira vez, por fratura exposta nos ossos do braço, una e rádio.

Como foi a sua infância?

Auxiliando meus pais, estudando e basquete, mais tarde fomos viver em Marília.

E a juventude?

Jogando basquete...basquete...basquete. Sai de casa aos quinze e só retornei em 1999, face o falecimento de meu pai – em Marília.

Que posição atuava?

Ala

Como foi a sua carreira e que títulos obteve?

Iniciei em 1989, no Clube Regatas de Natação, em Campinas (SP). Em 1991, fui para o Arapongas (PR), tendo sido campeão infantil, vice-campeão dos jogos da juventude e fui convocado para a seleção Paranaense. Em 1992, fui para o Minas Tênis Clube (MG), tendo obtido os seguintes títulos: 1992/93, bi-campeão juvenil; em 1994, campeão sub 21; 1995/96, Bi vice campeão, tendo ainda em 1995/96, disputado a Liga Nacional. Em 1997, fui para o Ginástico (MG), e também disputei a Liga Nacional.  No mesmo ano fui para o Martelândia (PR), tendo sido campeão Regional e fui para o Itanhaém (SP), tendo sido em 1998, quarto lugar na segunda DivisãoPpaulista, campeão santista, campeão do torneio de praia – duplas e fui convocado para o All Star Game – Liga Paulista. Em 1999, fui para o Ceará e obtive o título de campeão estadual – Morada Nova; Em 2000, Campeão da Liga Paulista, bi-campeão torneio de praia – duplas, vice-campeão Santista e convocado para o All Star Game – Liga Paulista. Também em 2000, Florianópolis, campeão  regional e terceiro lugar no estadual e vice-campeão dos Jasc 2000. Aí, vim para Brusque, tendo sido campeão dos jogos comunitários, campeão da Copa Zen, campeão da Taça das Confederações e campeão Jogos Abertos Brasileiros, vice-campeão Jogos Abertos e campeão estadual. Em 2002, Liga Nacional, terceiro lugar nos Jogos Abertos, Bi campeão jogos comunitários, bi campeão taça das Confederações, Bi estadual; em 2003, disputei a Liga Nacional, campeão das Confederações (Maringá-PR) e vice estadual; fui para Joinville: campeão regional, vice dos Jasc e disputei a Liga Nacional.  Em 2004, campeão regional, vice do torneio em Jaraguá, terceiro lugar na taça das Confederações (Lages/SC), terceiro lugar no estadual e quarto nos Jasc; fui para Cerquilho (SP), campeão regional.

Vitória inesquecível?

Foi atuando pela S.E. Bandeirante na partida contra Campos de Goygatazes (RJ), inclusive fiz 43 pontos.

Qual o melhor momento que teve na carreira?

Foi em 2003, na Liga Nacional, em que fui o terceiro melhor pontuador por partida, chegando a fazer 43 pontos numa partida contra Campos de Goygatazes (RJ), atrás do primeiro – Oscar e do segundo –Leandrinho, hoje no NBA

Derrota que ficou atravessada?

Foi a partida realizada na final do Jasc de Itajaí, idos de 2001, contra Jaraguá do Sul. Vale registrar que a derrota ficamos vice-campeões. Interessante depois jogamos mais vezes contra Jaraguá do Sul  e vencemos todas.

Cesta memorável?

Foi atuando pela S.E.Bandeirante contra o Limeira. Peguei rebote e lancei um companheiro e a bola caiu direto na cesta.

Se não fosse jogador de basquete?

Talvez Professor na área de educação.

Grandes técnicos?

Flávio Davis, Jack Having e Mike Frink – todos do Minas Tênis Clube.

Dirigentes?

José Eurico Frota de Oliveira, popular Zurico Frota e Flávio Davis.

Árbitros?

Cristiano Maranho (SC), Pacheco e Renatinho – ambos de São Paulo.

A CBB – Confederação Brasileira de Basquete repensou  a estrutura da modalidade no país, por falta de resultados expressivos no cenário internacional e, planeja reverter a situação, imitando o  “rival vôlei”, com a criação de um centro de treinamento com estrutura para atender as seleções, principais e de base. Jundiaí, foi eleita para se tornar a  “capital do basquete”, onde será criado o centro de treinamento, que segundo Carlos Nunes, Presidente da CBB, seguirá os moldes do construído pelo vôlei, em Saquarema (RJ). É o caminho certo?

Sim. É o caminho. Tem que se preparar como as grandes equipes mundiais, dando ênfase à categoria de base, educando e preparando o adolescente aspirante a ser atleta de basquete. Foi o caminho adotado pelo vôlei.

O que é uma sexta feira perfeita?

É termos conseguido  uma semana boa, conquistados nossos objetivos e com a expectativa de desfrutar um bom fim de semana com a família.

Referências

  • Matéria publicada no EM FOCO, aos 7 de dezembro de 2010.