Entrevista Mário Santino Eccer - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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MÁRIO SANTINO ECCER: Filho de Augusto e Albina Tridapalli Eccer; natural de Nova Trento, nascido aos 03.06.42. São em seis irmãos: Maria, Paulo, Euclides, Laurentino, Clarinha e Mário. Cônjuge: Iolanda Eccer; três filhos: Mário Augusto, Lídia Aparecida e Scheila; quatro netos: Eduarda Carolina, Sara Cristsine (Lídia Aparecida), Jean Fernando, Isabel (Sheila) e Uriel (Mário Augusto). Torce para o Sport Club Brusquense, São Paulo, Internacional e Flamengo.

Como foi sua infância?

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Minha infância foi num ambiente muito pobre. Meu pai faleceu aos 41 anos de idade, quando eu tinha cinco anos; morávamos no meio do mato em Nova Trento, minha mãe foi uma heroína, trabalhava na lavoura para sustentar-nos. Contávamos com a ajuda dos tios e dos avôs. Meu avô, Aquiles Tridapalli, tinha o hotel Tridapalli, ali onde fica atualmente o Stoltenberg e ele mandou buscar nossa família para não passarmos fome.

E a carreira no futebol?

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Iniciei no Flamenguinho da Rua Azambuja, depois, Fluminense, também da localidade de Azambuja, Paquetá, Ipiranga (Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja, tendo sido, inclusive, um dos fundadores, Marcílio Dias (da rua Marcílio Dias), Floresta – uma das equipes em que mais atuei), River (Tecelagem Tomazoni), Sete de Setembro e Mangue Seco – clube em que ainda bato uma bolinha.

Posição em que atuava?

Quarto zagueiro.

Lembrança positiva?

Foi ter atuado uma partida pela Seleção Amadora, contra o misto do Paysandu.

Um título?

Foi o quadrangular promovido pela Distribuidora Ristow, com a participação do São Paulo, Cruzeiro, Sete de Setembro e Floresta, tendo atuado pelo Floresta.

Grandes equipes naquela época?

Bem me lembro da equipes que fizeram história: São Paulo, Floresta, Vasquinho, Santa Luzia, Sete de Setembro, Cruzeiro, América F.C., 14 de junho, União, São Luiz,...

Grandes atletas?

Destacaria, entre outros: Pelé (in memoriam), Ziza e Nica Ristow.

Vitória inesquecível?

Como jogador, foi numa partida, atuando pelo São Paulo contra o Sete, pelo campeonato amador, quando vencemos por 1 x 0. Como treinador, foi dirigindo a equipe do River, também contra o Sete, quando vencemos por 3 x 2.

Derrota atravessada?

Foi atuando pelo River quando perdemos uma campeonato regional para o Sete por 3 x 2.

Um grande dirigente?

Chico Souza.

Treinador?

Ernani Bela Cruz.

Árbitro?

Orcy, popular mãozinho.

Por que o futebol amador perdeu o apelo?

Justamente porque iniciaram a dar vantagens aos jogadores para disputar campeonatos e, hoje, muitos perderam a motivação porque os pais não incentivaram mais a prática do futebol, e com o padrão de vida atual os jovens procuram outras alternativas de divertimento.

Há quanto tempo preside o Sete de Setembro?

Há uns seis anos.

O término do estádio do Sete é uma das metas principais?

Sim, hoje, contanto com o apoio irrestrito do vice Edgar de Melo, temos o desejo determinado em aprontar o campo do Sete.

Resumo da vida profissional?

Iniciei pelos 13 anos na empresa de Refrigerante Aviz; aos catorze, fui para a Renaux, onde durante vinte e nove anos, ocupei os cargos desde carregador de espulas até chegar a contramestre; depois na Tecelagem Tomazoni, por seis anos como mestre de turno, em seguida no Despachante Nilson por uns seis anos e finalmente, a partir de 2001, na Prefeitura, como chefe de grupo de limpeza. Durante minha vida profissional fiz diversos cursos de aperfeiçoamento.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 04 a 11 de novembro de 2006.