Entrevista Leonardo Loos 2 - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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LEONARDO LOOS: Filho dos saudosos Osvaldo e Maria Dirschnabel Loos; natural de Blumenau, bairro Garcia, nascido aos 18.12.38. São em oito irmãos: Estefânia Clara (in memoriam), José Carlos, popular Juca, Marlene, Bernadete, Lúcia, Maria, Osvaldo Filho e Leonardo. Cônjuge: Lilian Renate Cernuscky, nascida aos22.06.44 e casados em 02.09.61. Três filhos; Lotar Osvaldo, Luiz Carlos e Luciane Méry; seis netos: David Leonardo, Arthur, Gabriela, Ana Carolina, Pedro Emílio e Victória. Torce pelo C.A. Carlos Renaux e Vasco da Gama, nutre simpatia pelo Portuguesa de Desportos.

Uma palhinha da descendência

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Lotar casou com Estela Tomasi, Filhos; David Leonardo e Arthur; Luiz Carlos com Eugênia Niebuhr (filha do Dr Emílio), filhos: Pedro Emílio e Victória e Luciane Méry, com Aristóteles Duarte, filhos: Gabriela e Ana Carolina.

Fale sobre a participação no Lyons

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Fundador do Lyons Clube Berço da Fiação em 73, presidi esse clube de serviço em 75, transferi-me para o Lyons Brusque-Centro, o qual presidi em duas oportunidades 98/99 e 99/00. Tendo na segunda gestão recebido o Presidente Internacional do Lyons, no sentido de vistoriar a construção do Lar dos Idosos. Assim, completei 30 anos de lions. Também, hoje, sou conselheiro do Lar dos Idosos.

Outras participações?

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Fui Presidente em quatro gestões na Sociedade Esportiva Laranjeiras, joguei futebol de salão na

equipe da Fundação Hércules, Diretor de Futebol no Sesi, participei do bolão 21 de junho, anexo ao C.E. Paysandu, participei na equipe Nossa Senhora, Cursilhista na Igreja São Luiz Gonzaga. Minha esposa atuou no vôlei da S.E. Bandeirante.

Presidiu o tricolor brusquense? Na sua gestão trouxe equipes de destaque nacional para enfrentar o tricolor brusquense?

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Sim, em 78/79, trouxe as equipes do Vasco da Gama – o Vasco veio completo até com Roberto Dinamite – e o Fluminense – também completo até com o Rivelino. Poderia ainda, com respaldo do saudoso Carlos Cid Renaux, ter trazido o alvinegro carioca. Também trouxe a Seleção Uruguaia , aplicando um 3 x 1, naquela seleção.

Ficou alguma marca dos dois jogos?

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Ah, se ficou! No jogo com o tricolor das laranjeiras, num determinado momento do jogo, o Rivelino deixou o Mauro Petruscky sentado... literalmente sentado.

Na sua gestão a equipe do Renaux disputou o estadual?

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Sim, disputamos, e se não me engano, ficamos em terceiro ou quarto lugar.

Como montou a equipe?

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Busquei na Portuguesa de Desportos: o Monga, Messias, Julhinho, Batata, no sentido de dar uma formação com condições de disputar o estadual.

Fatos marcantes em sua vida?

Ter presidido o C.A. Carlos Renaux; a participação no Lyons; presidir a Fundação Zoo-Botânica; o meu casamento com Lilian; o nascimento dos filhos e dos netos; a participação nas equipes de Nossa Senhora e como cursilhistas; a participação de minha esposa –Lilian – por uma década como catequista; a participação - minha e de Lilian – no curso de noivos.

Lembranças positivas?

Uma lembrança positiva foi ter projetado e construído o teleférico da Fundação Zoo-Botânica, na primeira gestão do Prefeito Ciro, ou seja 89/92.

Grandes atletas do Renaux?

Entre outros, destacaria: Teixeirinha, Pilolo, Petruscky, Isnel, Juquinha, Poepe e muitos outros.

E do Paysandu?

Também, entre outros: Julio Hildebrandt, Osvaldo Appel e Heinz Appel.

Grandes treinadores?

Alípio Rodrigues e Joel Castro Flores

Grandes dirigentes do Renaux e do Paysandu?

Poderia dizer que todos os Presidentes do Renaux foram grandes dirigentes, veja, Érico Bianchini ( in memóriam), Arno Carlos Gracher (in memoriam) e Antônio Abelardo Bado, o popular Badinho, e por aí afora; no Paysandu: Dorval Vieira (presidente em 78), Polaco (em 56 e 77), Arthur Appel (em 57, 60 e 62 e é o atual presidente ) e inúmeros outros.

Partida memorável?

Renaux 5 Botafogo/RJ 5.

Grandes brusquenses?

Os saudosos Carlos Cid Renaux e Cyro Gevaer e atualmente Ciro Marcial Roza, um dos grandes Prefeitos, tanto que gostaria de vê-lo Governador do Estado, haja vista, o forte espírito empreendedor e ser dotado de grandes iniciativas.

A maledita fusão? O trabalho do Badinho e do Ruy e de outros abnegados que lutaram para o retorno dos patrimônios? E o retorno das duas equipes?

Quanto a dissolução, com o retorno dos tradicionais históricos clubes só tenho que elogiar o trabalho desses abnegados. Foi a melhor coisa que aconteceu no século 21. Quanto ao retorno deveria ser com o amadorismo.

O que faz Leonardo Loos, hoje?

Hoje tenho a empresa Lotherm – cortinas térmicas, presido a Fundação Zoobotânica, integro o Lyons Brusque-Centro, sou conselheiro do Lar dos Idosos, presido a Sociedade Esportiva Laranjeiras.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 14 de novembro de 2003.