Entrevista Jair Antônio Vargas - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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JAIR ANTÔNIO VARGAS: Natural de Vígolo, Nova Trento, nascido aos 09.07.71. Solteiro. São em seis irmãos: Iolina, Osni, Osnildo, Vicente, Gilmar e Jair. Torce pelo C.A. Carlos Renaux e pelo Flamengo. Preside o Tricolor Brusquense no biênio 19.02.04 a 19.02.06.

Como iniciou a carreira no futebol?

Em Nova Trento, atuava no Vígolo, depois vim para Brusque. No período de 90/93, disputei o campeonato da LDB, pelo Barreiros (Santa Terezinha).

Posição?

Centroavante

Como surgiu a Presidência do C. A. Carlos Renaux?

Vim de Vígolo, por volta de 1987, para treinar no tricolor brusquense; não tive chance de ser profissional, como era meu sonho, devido àquela fusão. Queria ser jogador de futebol, como não tive oportunidade, optei, então a presidir o Atlético Renaux, com o objetivo de dar oportunidade as crianças e jovens, sonhadores como fui.

Como está sendo planejado o retorno do Renaux?

Estamos planejando voltar ao profissional em 2006, com time de base que estamos formando e com alguns reforços de fora.

Como está caminhando o time base?

Hoje, estamos com aproximadamente 150 a 180 crianças, com o intuito de formar um time com base em 100% de prata da casa, realizando o sonho de alguns desses atletas, que possam a tornarem-se profissionais. Como nos tempos áureos do Paysandu e do Renaux, quando atingimos o auge, com destaque não só no cenário estadual, como, também, a nível nacional.

O que está sendo oferecido pela Diretoria para incentivar as crianças e jovens?

Com o trabalho implantado, altamente profissional, oferece-se em conseqüência, treinador, preparador físico, acompanhamento médico e toda uma disciplina, que um grande atleta possa ter. O objetivo maior seria que 100% delas se tornassem profissionais. Espera-se que, no mínimo, 10% dessa juventude venha a tornar-se profissionais.

Tem lugar para três equipes na cidade?

Tem, acho muito saudável em termos de competição, gerando a rivalidade e assim, forma-se torcidas e atletas no intuito de uma disputa salutar e, observando crescerem juntos.

E a participação de três representantes, do ponto de vista financeiro?

Infelizmente, se juntassem as três ou duas agremiações, daria para formar um grande time, representando a cidade, ressalte-e com apoio das indústrias e do comércio. A minha simpatia seria voltar o Brusquense E.C. que foi a continuidade do C A. Carlos R enaux.


Se a cidade fosse representada por duas equipes, como ficaria a terceira?

Seria o CEP e CACR ou o Brusque F.C. A terceira equipe formaria atletas para as outras duas ou com o tempo a terceira equipe voltaria profissionalmente.

Como está o Renaux em termos de sócios?

Estamos planejando trazer de volta todos os sócios antigos e trazer novos associados.

Como está o patrimônio tricolor?

O estádio – capacidade máxima de 8 mil torcedores – está em perfeita condições de uso para a disputa do campeonato catarinense, dentro das normas da FCF. A área do restaurante, administrativa e alojamento também em perfeitas condições. Inclusive, estávamos convocando para participar por mais sócios e diretores, para nos reforçar para o campeonato do próximo ano.

Atualmente quais os grandes nomes no tricolor?

Entre outros, citaria: Juca Loos, Badinho, Nelson Klabunde, Toni Nicolas, Roberto Kormann, Wilimar Fischer e Dorival.

Por derradeiro, alguma colocação?

Temos as reuniões, às quintas-feiras, a partir das 20 horas, contato 3044-1913, falar com Nelson Klabunde.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada na semana de 09 à 16 de outubro de 2005.