Entrevista Jacques Hercílio da Cunha - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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JACQUES HERCÍLIO DA CUNHA: Filho de Pedro Hercílio e Zilma Claudino da Cunha; natural de Itajaí, nascido aos 26 de outubro de 1970 (ano em que o Brasil tornou-se Tri-Campeão); casado com Fernanda Hecht da Cunha, com a qual têm três filhos: Jacques Hercílio Filho, Pedro Roberto e Beatriz; Vascaíno nato e torce também pelo Brusque Futebol Clube e pela seleção canarinho. Radialista há 29 anos.

Como foi a sua infância?

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Foi muito tranqüila, recebi muito amor e carinho de meus pais, apesar que meu pai vivia muito tempo fora, pois era comandante da marinha mercante e viajava o mundo inteiro, ficando, às vezes, até um ano, longe de nós. Estudei sempre em colégios bons, brinquei, soltei pipa, joguei bola, enfim fiz tudo que uma criança deve fazer numa infância saída e calma.

Sonho de criança?

Ver sempre meus pais e minha irmã, bem. Poder estar sempre ao lado deles.

Como foi a sua juventude?

Iniciei cedo em rádio, com 12 anos já falava no microfone da super rádio Vitória, Vitória do Espírito Santo. Então meu mundo se passou dentro de emissoras de rádio, mesmo contra vontade de meu pai, que sonhava em ter um filho médico e, me dava possibilidade de estudar, inclusive fora do país – se eu aceitasse. Porém, não houve outro jeito, minha juventude foi em meio ao rádio e shows que apresentei no final dos anos 80 e durante os anos 90, depois do ano 2000, a coisa foi tomando outros rumos paralelos, mas sempre envolvendo música e comunicação.

Pessoas que influenciaram?

Um radialista amigo de meu pai, da cidade de Itajaí, chamado Rodolfo Bosco da Costa, e um velho amigo de Vitória, Espírito Santo, chamado Alberto Carlos Feliciano.

O que é uma sexta feira perfeita?

Para mim, uma sexta-feira perfeita, é quando ligo para minha mãe e sei que ela está bem e minha mana também e, meus filhos amados estão brincando ao meu lado com toda saúde. Isso sim é uma sexta-feira, início de final de semana feliz.

O que faz hoje?

Hoje tenho minha rádio interna no Shoping Gracher, a Rádio Shop e, meu estúdio de gravação – Studio J Mix, com 24 canais e uma moderna tecnologia, onde gravo para emissoras, agências de todo o Brasil e apresento eventos.

Uma palhinha de sua trajetória profissional?

Trabalhei em várias emissoras pelo Brasil afora; rádios de renome, outras nem tanto, como: rede antena 1 FM, rede nova FM –SP; fui diretor artístico da Transamérica FM, Blumenau; fui programador e apresentador da rádio Menina FM, Balneário Camboriú. Fui o primeiro locutor da Guararema FM de Brusque, passei pela Diplomata FM, Rádio Araguaia, e fui Diretor Artístico da Rádio Cidade AM, de Brusque.

Conte-nos algo que você queria fazer e não deu certo?

Em 1994, tentei estudar avião civil, porém o investimento fugiu de minha realidade. Então, abandonei a idéia.

Algo cômico que aconteceu na sua vida?

Houve uma ocasião numa rádio FM, em que fiz todo horário ao vivo, como sempre com muito profissionalismo e alegria, porém só na troca de horário com outro colega, fui avisado que a emissora havia saído do ar logo no início do Programa.

Algo que você apostou e não deu certo?

Montei uma rede de rádio interna, o projeto foi bem elaborado, seria em diversas cidades do estado, porém sem sucesso. Lembro-me de uma frase de Bob Marley; “ As vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... o tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!”

O que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?

Estudaria na força aérea.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens, que teve, no dia a dia?

Que jamais, devemos nos achar superiores aos outros, pois a qualidade maior de um profissional, está na sua humildade.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?

Decepção, ajudar e não ser reconhecido. Alegria, meus filhos.

O que você mudaria se pudesse na profissão que exerceu?

Olha, eu me conheço bem, e faria tudo outra vez, as mesmas coisas; ajudaria as mesmas pessoas e viveria essa experiência mais mil vezes, pois jamais me arrependo do que faço, pois penso muito antes de agir.

Referências

  • Matéria publicada no EM FOCO, em 01 de fevereiro de 2011.