Mudanças entre as edições de "Correspondência de Oswaldo Rodrigues Cabral remetida a Ayres Gevaerd em 30 de agosto de 1957"

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*EM PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO
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Dr. Oswaldo Rodrigues Cabral
  
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Foi por ocasião do 1°. Congresso de História Catarinense, realizado em Florianópolis em outubro de 1948, que conheci pessoalmente Oswaldo Rodrigues Cabral. Anos depois, quando a Sociedade Amigos de Brusque deu inicio à coleta de material para ser escrita a história dos Brusquenses, foi ele convidado a realizá-la, possibilitando então aproximação mais intima e objetiva.
  
Dr. Oswa/()0 Roôrlgues Cabral
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Feita uma reunião preliminar em Brusque, a Sociedade Amigos de Brusque entregou-lhe minguadas noticias históricas; nada de documentos originais, simplesmente notas de jornais e um relato feito por ocasião do 50°. aniversário da nossa veterana Sociedade de Atiradores. Fez sentir essa carência de elementos, mas, esperava encontrar em Florianópolis, nos arquivos das Secretarias do Governo, na Biblioteca Pública e no Departamento de Geografia e Cartografia, informações mais precisas e amplas. Não demorou, recebi a seguinte carta, que vale como um Prefácio da história de Brusque. As sugestões que deu relacionadas com as comemorações do centenário, foram quase todas aproveitadas.
  
Foi por ocasião do 1°. Congresso de História Catarínense, reali-
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"Florianópolis, 30 de agosto de 1957.
zado em Florianópolis em outubro de 1948, que conhecí pessoalmente
 
Oswaldo Rodrígues CabraL Anos depois, quando a Sociedade Amígos
 
de Brusque deu início à coleta de material para ser escrita a história
 
dos BrusquenSIes\, foi ele convidado a realizá-1a, possibilitando então
 
aproxímação mais íntima e 0bjetiva.
 
 
 
Feita uma reuníão preliminar em Brusque, a Sociedade Amigos
 
de Brusque entregou~1he minguadas notícias históricas; nada de docu-
 
mentos originais, simplesmente notas de jornaís e um relato feito por
 
ocasião do 50°. aniversário da nossa veterana Sociedade de Atiradores.
 
Fez sentir essa carência de elementos, mas, esperava encontrar em Flo-
 
ríanópolis, nos arquivos das Secretarias do Governo, na Biblioteca Pú-
 
blica e no Departamento de Geografia e Cartografia, ínvformações mais
 
precisas e amplas. Não dem0r0u, recebi a seguinte Icarta, que vale como
 
um Prefácio da históría de Brusque. As sugestões que deu relacíonadas
 
com as comemorações do centenário, foram quase todas aproveitadas.
 
 
 
“F'10rianópolis, 30 de agosto de 1957.
 
  
 
Prezado amigo Snr. Ayres Gevaerd.
 
Prezado amigo Snr. Ayres Gevaerd.
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Saudações atenciosas.
 
Saudações atenciosas.
  
_ Recebi e agradeço a remessa do jornal contendo as “armas" da
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Recebi e agradeço a remessa do jornal contendo as “armas" da cidade de Brusque, bem como a notícia da minha estada nessa encantadora cidade.
cidade de Brusque, bem como a notícia da mínha estada nessa encan-
 
tadora cidade.
 
 
 
Hoje quero dar-lhe algumas notícias relativas ao trabalho, pe~
 
dindo queira comunicar aos seus confrades da Socíedade Amigos de
 
Brusque.
 
 
 
Dei início ao trabalho e já estou com um capítulo concluido e
 
outro por concluir. Graças a uma índicação do Dr. Víctor Peluso, à
 
coadjuvação do Sr. Carlos Buechele Jr. e seus auxiliaresx do Departw
 
mento de Geografia e Cartografia, pudemos encontrar a maior parte
 
do que necessítávamos para um trabalho exato sobre os primeíros
 
tempos da Colônia. Assím, estamos com todo o documentário dos
 
anos de 18601 a 1867, exceto o ano de 18611 _ que não foi encontrado,
 
contendo cartas e Relatórios do próprio punnho doBarão de Schneéb
 
burg, primeiro Diretor.
 
 
 
› Há coisas interessantíssimas, inclusive a relação nominal de
 
todas as 10 famílias da la. turma de imigrantes, das 32 da 2a. leva,
 
com todos os membros da família, idades, profissão de cada um, re1i-
 
gião, etc. .. Da mesma forma, dos da 3a. e 4a. 1evas, que foram todos
 
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Hoje quero dar-lhe algumas notícias relativas ao trabalho, pedindo queira comunicar aos seus confrades da Sociedade Amigos de Brusque.
  
um mapa da dívisão dos 10tes. Assim, foí possível escrever o primeiro '*
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Dei inicio ao trabalho e já estou com um capitulo concluido e outro por concluir. Graças a uma indicação do Dr. Victor Peluso, à coadjuvação do Sr. Carlos Buechele Jr. e seus auxiliares do Departamento de Geografia e Cartografia, pudemos encontrar a maior parte do que necessitávamos para um trabalho exato sobre os primeiros tempos da Colônia. Assim, estamos com todo o documentário dos anos de 1860 a 1867, exceto o ano de 1861 - que não foi encontrado, contendo cartas e Relatórios do próprio punnho do Barão de Schneébburg, primeiro Diretor.
capítulo. O mapa, a cores, está sendo reproduzido no Departamento
 
de Geografia.
 
  
O 2°. Capítu10, a bíografia de Araujo Brusque e a sua atuação
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Há coisas interessantissimas, inclusive a relação nominal de todas as 10 familias da 1ª. turma de imigrantes, das 32 da 2ª. leva, com todos os membros da familia, idades, profissão de cada um, religião, etc. .. Da mesma forma, dos da . e 4ª. levas, que foram todos os colonos entrados no ano de 1860. Poderemos assim reconstruir o histórico de muitas famílias. Também encontrei no pacote de 1860 um mapa da divisão dos lotes. Assim, foi possivel escrever o primeiro capítulo. O mapa, a cores, está sendo reproduzido no Departamento de Geografia.
administrativa e polítíca não só em Santa Catarina como fora, está
 
sendo alinhavado _ quase concluido. O Sr. Carlos da Costa Pereira,
 
Diretor da Bíblíoteca Pública, tem_me auxihado, realízando ali pesqui~
 
sas nos jornais da época. - Projeto fazer um . Capítulo sobre BYUSPÍ
 
que (colônia) sob o regime colonial, reconstítuindo a sua vida até “
 
constituir-se em Município, valendo-me do que encontrar nos pacotes “
 
de documentos, Relatórios dos Diretores, Falas dos Presi=dentes, etc...
 
  
E, finalmente, um 4p_ sobre a “era índustríar - isto é, Brus~ \
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O 2°. Capítulo, a biografia de Araujo Brusque e a sua atuação administrativa e politica não só em Santa Catarina como fora, está sendo alinhavado - quase concluido. O Sr. Carlos da Costa Pereira, Diretor da Biblioteca Pública, tem me auxiliado, realizando ali pesquisas nos jornais da época. - Projeto fazer um 3°. Capitulo sobre Brusque (colônia) sob o regime colonial, reconstituindo a sua vida até constituir-se em Municipio, valendo-me do que encontrar nos pacotes de documentos, Relatórios dos Diretores, Falas dos Presidentes, etc...
que Município, Comarca, Vila,, Cidade, etc. .. O Dr. Victor Peluso,
 
por mím convidado, aceitou|fazer a parte econômica da vida brusquen-
 
se. Seria interessante a Sociedade diñgír-lhe um ofício neste sentido.
 
  
Ao Dr. Mário Dias da Cunha entreguei o ofício e ele está providénciando
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E, finalmente, um 4º. sobre a “era industrial" - isto é, Brusque Municipio, Comarca, Vila,, Cidade, etc... O Dr. Victor Peluso, por mim convidado, aceitou fazer a parte econômica da vida brusquense. Seria interessante a Sociedade dirigir-lhe um oficio neste sentido. Ao Dr. Mário Dias da Cunha entreguei o oficio e ele está providenciando. Vamos ver se encontramos na Diretoria de Terras os pacotes posteriores a 1868 e os Relatórios dos Diretores da Colônia.
Vamos ver se encontramOS na Diretoria de Terras os pacotes postep '
 
riores a 1868 e os Relatóríos dos Diretores da Colônia.
 
  
No momento estou examinando o masso relativo ao ano de
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No momento estou examinando o masso relativo ao ano de 1862. Já encontrei coisas de interesse, inclusive a demissão de Guido, Secretário de Schneéburg, por ter chefiado uma reação contra o mesmo. E já encontrei dados para retificar muitos nomes que estão errados nos trabalhos anteriormente publicados. Como vê, a coisa prossegue...
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Vou ter dificuldades é quanto à parte de datilograiia do trabalho. Eu gosto de escrever a lápis - é um costume antigo - não sei pensar sobre a máquina. E tenho de entregar o trabalho a uma datilógrafa - e não estão cobrando barato, nesta Capital... Creio que teremos algumas despesas neste sentido.
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Agora, permitome fazer algumas sugestões.
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Certamente a Comissão do Centenário projeta fazer em 1960 uma exposição comemorativa. Sugiro que se reserve uma parte para uma exposição histórica. Estou separando, dos pacotes, mapas, plantas, gravuras, tudo o que possa ser exposto. São documentos autênticos e valerá a pena expô-los na ocasião. Bastará, na oportunidade, obter o apoio do Governo do Estado para que o Departamento de Geografia organize os mostruários com o referido material. Além de possuirem muito gosto artistico, podem apresentar mapas, gráficos, etc... de real valor.
  
Da esquerda, sentadosvz Antonio T. Iv12r1ias, Walter F. Píazza, Ayres Gzeva_
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Outro ponto: deve o amigo chefiar uma equipe de elementos interessados e obter o maior número possivel de retratos de moradores antigos, velhos colonos, separados por familias - pois muitos deles poderão ser dos primeiros.
  
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Um terceiro ponto: conseguir para a exposição, por empréstimo, objetos antigos pertencentes aos moradores. Serão devolvidos, depois. Mas é bom iniciar desde já o seu tombamento, a sua relação.
Na mesma ordem, em pé: Wílson Sant0-s, Cyro Gevaerd, Ingo A. Re< \
 
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Assim, terá a Comissão organizado uma parte histórica de alto valor. Quando eu voltar a Brusque, falaremos a respeito, lembre-me, por favor, para estudarmos os detalhes. Creio que lá para o fim do ano poderei passar outro sábado com os Amigos e cuidarmos destes pontos.
  
dos nos trabalhos anteriormente publicados. Como vê, a coisa prosse-
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Estou aproveitando a chuva para escrever-lhe esta. Não posso fazê-lo com muita frequência, pois o tempo é escasso para quem como eu, chupa cana e assovia ao mesmo tempo. Tanto mais que "dei no filão”. Estou entusiasmado com o que tenho encontrado e com a expectativa de encontrar mais. Assim, aproveito todas as oportunidades para examinar e tomar minhas notas.
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Vou ter dificuldades é quanto à parte de datilograíia do traba-
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O livro que projeto deverá conter clichês com vistas de Brusque, antigas, retratos, mapas. Os mapas eu já estou mandando reproduzir. Agora precisamos cuidar dos retratos. Será interessante consegui-los e mandar reproduzí-los. Terá o amigo o retrato do Barão de Schneéburg? Foi um grande homem, sem dúvida, principalmente para Brusque! ..
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A idéia de um monumento - um obelisco - no ponto do desembarque dos colonos deve ser ventilada. E seria interessante fazê-lo de granito, dando-lhe uma forma moderna, condigna. No pedestal, sugiro, deve haver 4 lápides de bronze. Numa delas, os nomes dos primeiros ou dos mais destacados Diretores, com as datas do inicio e fim das respectivas administrações, além do do Presidente da Província que deu o seu nome à Colônia. Numa outra, os nomes das famílias primeiras. Noutra, a 1ª. planta da colônia que eu tenho, com os nomes de Vicente Só, Pedro José Werner e outros. E finalmente, a 4ª. com os dizeres comemorativos do centenário e sua inauguração, etc. Acredito que a Prefeitura de Brusque pode concorrer com este monumento, que custará pouco mais de uma centena de contos. Seria bom, entretanto, entregar a confecção do projeto a um artista, para que seja um monumento condigno e à altura da bela e progressista cidade.
  
Certamente a Comíssão do Centenário projeta fazer em 1960
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A meu ver, deve ser localizado no ponto do desembarque dos primeiros colonos, onde Pedro José Werner possuia seu engenho de farinha, (e não de serra), e onde ficaram positivamente alojados.
uma exposição comemorativa. Sugiro que se reserve uma parte para
 
uma exposição histórica. Estou separando, dos pacotes, mapas, plan-
 
tas, gravuras, tudo o que possa ser exposto. São documentos autên-
 
ticos e valerá a pena expô-los na 0casião. Bastará, na oportunidade,
 
obter o apoio do Governo do Estado para que o Departamento de Geo-
 
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Outro pontoz deve o amígo chefíar uma equipe de elementos
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Isto é apenas um lembrete, que o amigo, junto com os membros da Sociedade Amigos de Brusque, resolverão como acharem melhor.
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les poderão ser dos primeiros.
 
  
Um terceiro pontoz conseguir para a exposição, por emprésti-
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Seria interessante que o livro fosse aberto com as armas de Brusque a cores. Não encarece e desperta atenção.
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pois. Mas é bom iniciar desde já 0 seu tombament0, a sua relaçã0.
 
  
Assim, terá a Comis-sã0 organizado uma parte hístórica de alto
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Finalmente, já que eu estou na maré das sugestões, lembro a conveniência de mandarem imprimir cartazes coloridos, para serem afixados em todo o Estado, fazendo propaganda das festas centenárias. Devem ser projetados desde já, escolhidos os membros, uns 3 ou 4, pela Sociedade e tratada de sua impressão. Durante o ano de 1958, seria afixado o primeiro deles. No ano de l959, um outro. E, finalmente, em 60, os 2 últimos. Esto atrai turistas, que deixam dinheiro na cidade. Uma ou 2 semanas de comemorações, culminantes com as oficiais do dia 4 de agosto, darão oportunidade aos turistas de visitar a cidade, a exposição, realizar as suas compras, etc...
valor. Quando eu voltar a Brusque, falaremos a respeit0, lembre-me,
 
por favor, para estudarmos os detalles Crelo que lá para 0 fim do
 
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Estou aproveitando a chuva para escrever~1he esta. Não posso
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Não esquecer as louças (souvenirs): cinzeiros, chicaras, pratos, vasos, com as armas de Brusque, com vistas da cidade, com retratos dos ilustres homens de Brusque - afinal muitas coisas que podem ser objeto de venda aos visitantes, com lucro para a Comissão.
fazê~10 com muita frequência, pois o tempo ér escasso para quem como
 
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ra examinar e tomar minhas notas.
 
  
O livro que projeto deverá conter clichês com vistas de Brus~
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Uma lei municipal dará exclusividade à Comissão para mandar executar tais souvenirs (inclusive flâmulas) e esta distribuirá ao comércio local, garantindo para si uma comissão de tantos %, que cobrirão parte das despesas.
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rão de Schneéburg? Foi um grande homem, sem dúvida, principa1-
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E por hoje chega.
mente para Brusque! ..
 
  
A idéia de um monumento - um obelisco - no ponto do de-
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Queira apresentar ao Sr. WilIy e Exma. Esposa, bem como ao Revmo. Cônego Niehues (não sei escrevo certo.), ao amigo Dias, os meus cumprimentos mui amistosos.
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primeiros ou dos mais destacados Díretores, com as datas do início e
 
fim das respectivas adminístrações, além do do Presidente da Provín.
 
  
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E ao amigo envio um abraço mui cordial.
  
cía que deu o seu nome à Colônia. Numa outra, os nomes das famí- 1
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lias primeiras. Noutra, a la. planta da colônía que eu tenh0, com os Í
 
nomes de Vicente Só, Pedro José Werner e outros. E finalmente, a 1
 
4a. com os dizeres comemoraüvos do centenário e sua inauguração, ,'
 
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monumento, que custará pouco maís de uma centena de contos. Se-
 
ria b0m, entretanto, entregar a confecção do projeto a um artista, pa- _'
 
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Devem ser projetados desde já, escolnidos os membros, uns 3 ou 4, pela í
 
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afixado o primeiro deles. No ano de l959, urn outro. E, finalmente, em \
 
60, os 2 últimos. Esto atrai turístas, que deixam dinheiro na cidade. Í
 
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Não esquecer as louças (souvenírs): cínzelros, Achícaras, pratos., ';1
 
vasos, com as armas de Brusque, com vistas da cídade, com retratos
 
dos ilustres homens de Brusque _ afinaL muitas coisas que podem
 
ser objeto de venda aos visitantes, com 1u-cro para a Comissão. '
 
Uma leí municípal dará exclusividade à Comissão para mandar
 
executar tais souvenírs (inc1usive flâmulas) e esta distribuirá ao co-›.
 
mércio loca1, garantindo para si uma comissão de tantos %, que co-
 
brirão parte das despesas.
 
E por hoje chega. W
 
Queira apresentar ao Sr. WilIy e Exma. Esposa, bem como ao '
 
Revmo. Cônego Niehues (não sei escrevo certo..), ao amigo Dias, os w|
 
meus cumprimenbos mui amistosos.
 
E ao amigo envio um abraço mui cordial. ;
 
3JSS. Oswaldo Oabral" [
 
No dia 9 de janeiro de 1958, O'swa1do R. CabraL em companhia j
 
de 'Wa.1ter F. Piazza, em memoravel reuníão realizada na sede da Socie4 1
 
' dade Amigos de Brusque, da qual destaco um f1a.grante, procedeu à en-
 
trega dos originaís de "BRUSQUE _ Subsídios para a hístóría de uma
 
Colônia nos tempos do Império”.
 
Data daí uma amizade que se foi consolídando através dos anos e
 
._ 37 ._.
 
  
que teve a coraáJa a Socíedade Arnígos de Brusque e o Museu Hístórí-
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No dia 9 de janeiro de 1958, Oswaldo R. Cabral em companhia de Walter F. Piazza, em memoravel reunião realizada na sede da Sociedade Amigos de Brusque, da qual destaco um flagrante, procedeu à entrega dos originais de "BRUSQUE - Subsídios para a história de uma Colônia nos tempos do Império”.
\ co do Vale do Itajaí Mirim.
 
  
Sua casa -esteve, e continua ainda, sempre aberta aos seus ami~
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Data dai uma amizade que se foi consolidando através dos anos e que teve a coroá-la a Sociedade Amigos de Brusque e o Museu Histórico do Vale do Itajaí Mirim.
gos brusquenses; visíta obrigatória todas as vezes que se vai a Floria_
 
nópolis. Nunca faltou nem faltará o cafésinho o uo refresco de pitan-
 
ga preparado por Dona Olívia . .
 
  
Desejo destacar, nestas notas, uma faceta de sua dedicaçãow à
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Sua casa esteve, e continua ainda, sempre aberta aos seus amigos brusquenses; visita obrigatória todas as vezes que se vai a Florianópolis. Nunca faltou nem faltará o cafésinho ou o refresco de pitanga preparado por Dona Olivia.
cultura histórica de Santa Catarina, o que caracteríza o valor de seus
 
1ivros: a completa ausência de interesses pecuniáriosl
 
  
Momentos depois da entrega dos originaís da história de Brus-f
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que, pedi-1he a conta; sua resposta foi a seguíntez VALE A AMIZADE
 
  
' DOS BRUSQUENSEü NADA ME DEVEM.
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Desejo destacar, nestas notas, uma faceta de sua dedicação à cultura histórica de Santa Catarina, o que caracteriza o valor de seus livros: a completa ausência de interesses pecuniários!
  
Brusque manifestou sua gTatidão dando~1he o 1°. titulo de Ci-
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Momentos depois da entrega dos originais da história de Brusque, pedi-lhe a conta; sua resposta foi a seguinte: VALE A AMIZADE DOS BRUSQUENSES, NADA ME DEVEM.
dadão Honorário Brusquense, entregue em solenidade especial realiza-
 
da na Prefeítura MunicipaL ao tempo do prefeito Dr. Carlos Moritz.
 
  
Cyro Gevaerd prestothe outra homenagem, dançio o nome de .
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Brusque manifestou sua gratidão dando-lhe o 1°. titulo de Cidadão Honorário Brusquense, entregue em solenidade especial realizada na Prefeitura MunicipaL ao tempo do prefeito Dr. [[Carlos Moritz]].
seu pai, “Ary Cabral", à biblioteca pública inaugurada com sua pre-
 
sença no dia 3 de agostode 1963.
 
  
O produto da venda de seu lívro, como de outros que viriam a
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[[Cyro Gevaerd]] prestou-lhe outra homenagem, dando o nome de seu pai, “Ary Cabral", à biblioteca pública inaugurada com sua presença no dia 3 de agosto de 1963.  
seguir, permitiu o início da cnnsrtrução da “Casa de Brusque”, guarda
 
de nossa história, de nossas tradições e do trabalho de uma comuná.-\
 
dade fundada há 118 anos. '
 
  
1 Guarda também, com muito carinho, da fotografia de OswaL
+
O produto da venda de seu livro, como de outros que viriam a seguir, permitiu o inicio da construção da “Casa de Brusque”, guarda de nossa história, de nossas tradições e do trabalho de uma comunidade fundada há 118 anos.
^7 do Rodrigues CabraL 1°. cídadão hünorário de Brusque, falecido ern
 
Í Florianópolis no dia 17 de fevereiro de 1978.
 
' Ayres Gevaerd.
 
  
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Guarda também, com muito carinho, da fotografia de Oswaldo Rodrigues Cabral, 1°. cidadão honorário de Brusque, falecido em Florianópolis no dia 17 de fevereiro de 1978.
  
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'''Ayres Gevaerd.'''
  
 
*Publicado originalmente na [[Revista Notícias de Vicente Só - número 006|Revista Notícias de Vicente Só n. 06]] páginas 34 a 38. Acervo da [[Sociedade Amigos de Brusque|Casa de Brusque]]
 
*Publicado originalmente na [[Revista Notícias de Vicente Só - número 006|Revista Notícias de Vicente Só n. 06]] páginas 34 a 38. Acervo da [[Sociedade Amigos de Brusque|Casa de Brusque]]

Edição das 09h50min de 3 de março de 2020

Dr. Oswaldo Rodrigues Cabral

Foi por ocasião do 1°. Congresso de História Catarinense, realizado em Florianópolis em outubro de 1948, que conheci pessoalmente Oswaldo Rodrigues Cabral. Anos depois, quando a Sociedade Amigos de Brusque deu inicio à coleta de material para ser escrita a história dos Brusquenses, foi ele convidado a realizá-la, possibilitando então aproximação mais intima e objetiva.

Feita uma reunião preliminar em Brusque, a Sociedade Amigos de Brusque entregou-lhe minguadas noticias históricas; nada de documentos originais, simplesmente notas de jornais e um relato feito por ocasião do 50°. aniversário da nossa veterana Sociedade de Atiradores. Fez sentir essa carência de elementos, mas, esperava encontrar em Florianópolis, nos arquivos das Secretarias do Governo, na Biblioteca Pública e no Departamento de Geografia e Cartografia, informações mais precisas e amplas. Não demorou, recebi a seguinte carta, que vale como um Prefácio da história de Brusque. As sugestões que deu relacionadas com as comemorações do centenário, foram quase todas aproveitadas.

"Florianópolis, 30 de agosto de 1957.

Prezado amigo Snr. Ayres Gevaerd.

Saudações atenciosas.

Recebi e agradeço a remessa do jornal contendo as “armas" da cidade de Brusque, bem como a notícia da minha estada nessa encantadora cidade.

Hoje quero dar-lhe algumas notícias relativas ao trabalho, pedindo queira comunicar aos seus confrades da Sociedade Amigos de Brusque.

Dei inicio ao trabalho e já estou com um capitulo concluido e outro por concluir. Graças a uma indicação do Dr. Victor Peluso, à coadjuvação do Sr. Carlos Buechele Jr. e seus auxiliares do Departamento de Geografia e Cartografia, pudemos encontrar a maior parte do que necessitávamos para um trabalho exato sobre os primeiros tempos da Colônia. Assim, estamos com todo o documentário dos anos de 1860 a 1867, exceto o ano de 1861 - que não foi encontrado, contendo cartas e Relatórios do próprio punnho do Barão de Schneébburg, primeiro Diretor.

Há coisas interessantissimas, inclusive a relação nominal de todas as 10 familias da 1ª. turma de imigrantes, das 32 da 2ª. leva, com todos os membros da familia, idades, profissão de cada um, religião, etc. .. Da mesma forma, dos da 3ª. e 4ª. levas, que foram todos os colonos entrados no ano de 1860. Poderemos assim reconstruir o histórico de muitas famílias. Também encontrei no pacote de 1860 um mapa da divisão dos lotes. Assim, foi possivel escrever o primeiro capítulo. O mapa, a cores, está sendo reproduzido no Departamento de Geografia.

O 2°. Capítulo, a biografia de Araujo Brusque e a sua atuação administrativa e politica não só em Santa Catarina como fora, está sendo alinhavado - quase concluido. O Sr. Carlos da Costa Pereira, Diretor da Biblioteca Pública, tem me auxiliado, realizando ali pesquisas nos jornais da época. - Projeto fazer um 3°. Capitulo sobre Brusque (colônia) sob o regime colonial, reconstituindo a sua vida até constituir-se em Municipio, valendo-me do que encontrar nos pacotes de documentos, Relatórios dos Diretores, Falas dos Presidentes, etc...

E, finalmente, um 4º. sobre a “era industrial" - isto é, Brusque Municipio, Comarca, Vila,, Cidade, etc... O Dr. Victor Peluso, por mim convidado, aceitou fazer a parte econômica da vida brusquense. Seria interessante a Sociedade dirigir-lhe um oficio neste sentido. Ao Dr. Mário Dias da Cunha entreguei o oficio e ele está providenciando. Vamos ver se encontramos na Diretoria de Terras os pacotes posteriores a 1868 e os Relatórios dos Diretores da Colônia.

No momento estou examinando o masso relativo ao ano de 1862. Já encontrei coisas de interesse, inclusive a demissão de Guido, Secretário de Schneéburg, por ter chefiado uma reação contra o mesmo. E já encontrei dados para retificar muitos nomes que estão errados nos trabalhos anteriormente publicados. Como vê, a coisa prossegue...

Vou ter dificuldades é quanto à parte de datilograiia do trabalho. Eu gosto de escrever a lápis - é um costume antigo - não sei pensar sobre a máquina. E tenho de entregar o trabalho a uma datilógrafa - e não estão cobrando barato, nesta Capital... Creio que teremos algumas despesas neste sentido.

Agora, permitome fazer algumas sugestões.

Certamente a Comissão do Centenário projeta fazer em 1960 uma exposição comemorativa. Sugiro que se reserve uma parte para uma exposição histórica. Estou separando, dos pacotes, mapas, plantas, gravuras, tudo o que possa ser exposto. São documentos autênticos e valerá a pena expô-los na ocasião. Bastará, na oportunidade, obter o apoio do Governo do Estado para que o Departamento de Geografia organize os mostruários com o referido material. Além de possuirem muito gosto artistico, podem apresentar mapas, gráficos, etc... de real valor.

Outro ponto: deve o amigo chefiar uma equipe de elementos interessados e obter o maior número possivel de retratos de moradores antigos, velhos colonos, separados por familias - pois muitos deles poderão ser dos primeiros.

Um terceiro ponto: conseguir para a exposição, por empréstimo, objetos antigos pertencentes aos moradores. Serão devolvidos, depois. Mas é bom iniciar desde já o seu tombamento, a sua relação.

Assim, terá a Comissão organizado uma parte histórica de alto valor. Quando eu voltar a Brusque, falaremos a respeito, lembre-me, por favor, para estudarmos os detalhes. Creio que lá para o fim do ano poderei passar outro sábado com os Amigos e cuidarmos destes pontos.

Estou aproveitando a chuva para escrever-lhe esta. Não posso fazê-lo com muita frequência, pois o tempo é escasso para quem como eu, chupa cana e assovia ao mesmo tempo. Tanto mais que "dei no filão”. Estou entusiasmado com o que tenho encontrado e com a expectativa de encontrar mais. Assim, aproveito todas as oportunidades para examinar e tomar minhas notas.

O livro que projeto deverá conter clichês com vistas de Brusque, antigas, retratos, mapas. Os mapas eu já estou mandando reproduzir. Agora precisamos cuidar dos retratos. Será interessante consegui-los e mandar reproduzí-los. Terá o amigo o retrato do Barão de Schneéburg? Foi um grande homem, sem dúvida, principalmente para Brusque! ..

A idéia de um monumento - um obelisco - no ponto do desembarque dos colonos deve ser ventilada. E seria interessante fazê-lo de granito, dando-lhe uma forma moderna, condigna. No pedestal, sugiro, deve haver 4 lápides de bronze. Numa delas, os nomes dos primeiros ou dos mais destacados Diretores, com as datas do inicio e fim das respectivas administrações, além do do Presidente da Província que deu o seu nome à Colônia. Numa outra, os nomes das famílias primeiras. Noutra, a 1ª. planta da colônia que eu tenho, com os nomes de Vicente Só, Pedro José Werner e outros. E finalmente, a 4ª. com os dizeres comemorativos do centenário e sua inauguração, etc. Acredito que a Prefeitura de Brusque pode concorrer com este monumento, que custará pouco mais de uma centena de contos. Seria bom, entretanto, entregar a confecção do projeto a um artista, para que seja um monumento condigno e à altura da bela e progressista cidade.

A meu ver, deve ser localizado no ponto do desembarque dos primeiros colonos, onde Pedro José Werner possuia seu engenho de farinha, (e não de serra), e onde ficaram positivamente alojados.

Isto é apenas um lembrete, que o amigo, junto com os membros da Sociedade Amigos de Brusque, resolverão como acharem melhor.

Seria interessante que o livro fosse aberto com as armas de Brusque a cores. Não encarece e desperta atenção.

Finalmente, já que eu estou na maré das sugestões, lembro a conveniência de mandarem imprimir cartazes coloridos, para serem afixados em todo o Estado, fazendo propaganda das festas centenárias. Devem ser projetados desde já, escolhidos os membros, uns 3 ou 4, pela Sociedade e tratada de sua impressão. Durante o ano de 1958, seria afixado o primeiro deles. No ano de l959, um outro. E, finalmente, em 60, os 2 últimos. Esto atrai turistas, que deixam dinheiro na cidade. Uma ou 2 semanas de comemorações, culminantes com as oficiais do dia 4 de agosto, darão oportunidade aos turistas de visitar a cidade, a exposição, realizar as suas compras, etc...

Não esquecer as louças (souvenirs): cinzeiros, chicaras, pratos, vasos, com as armas de Brusque, com vistas da cidade, com retratos dos ilustres homens de Brusque - afinal muitas coisas que podem ser objeto de venda aos visitantes, com lucro para a Comissão.

Uma lei municipal dará exclusividade à Comissão para mandar executar tais souvenirs (inclusive flâmulas) e esta distribuirá ao comércio local, garantindo para si uma comissão de tantos %, que cobrirão parte das despesas.

E por hoje chega.

Queira apresentar ao Sr. WilIy e Exma. Esposa, bem como ao Revmo. Cônego Niehues (não sei escrevo certo.), ao amigo Dias, os meus cumprimentos mui amistosos.

E ao amigo envio um abraço mui cordial.

ass. Oswaldo Cabral"

No dia 9 de janeiro de 1958, Oswaldo R. Cabral em companhia de Walter F. Piazza, em memoravel reunião realizada na sede da Sociedade Amigos de Brusque, da qual destaco um flagrante, procedeu à entrega dos originais de "BRUSQUE - Subsídios para a história de uma Colônia nos tempos do Império”.

Data dai uma amizade que se foi consolidando através dos anos e que teve a coroá-la a Sociedade Amigos de Brusque e o Museu Histórico do Vale do Itajaí Mirim.

Sua casa esteve, e continua ainda, sempre aberta aos seus amigos brusquenses; visita obrigatória todas as vezes que se vai a Florianópolis. Nunca faltou nem faltará o cafésinho ou o refresco de pitanga preparado por Dona Olivia.

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Desejo destacar, nestas notas, uma faceta de sua dedicação à cultura histórica de Santa Catarina, o que caracteriza o valor de seus livros: a completa ausência de interesses pecuniários!

Momentos depois da entrega dos originais da história de Brusque, pedi-lhe a conta; sua resposta foi a seguinte: VALE A AMIZADE DOS BRUSQUENSES, NADA ME DEVEM.

Brusque manifestou sua gratidão dando-lhe o 1°. titulo de Cidadão Honorário Brusquense, entregue em solenidade especial realizada na Prefeitura MunicipaL ao tempo do prefeito Dr. Carlos Moritz.

Cyro Gevaerd prestou-lhe outra homenagem, dando o nome de seu pai, “Ary Cabral", à biblioteca pública inaugurada com sua presença no dia 3 de agosto de 1963.

O produto da venda de seu livro, como de outros que viriam a seguir, permitiu o inicio da construção da “Casa de Brusque”, guarda de nossa história, de nossas tradições e do trabalho de uma comunidade fundada há 118 anos.

Guarda também, com muito carinho, da fotografia de Oswaldo Rodrigues Cabral, 1°. cidadão honorário de Brusque, falecido em Florianópolis no dia 17 de fevereiro de 1978.

Ayres Gevaerd.

Casa de Brusque