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| titulo=[[Xokleng|Os donos da terra: Xokleng]]
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| titulo=[[Emancipação administrativa]]
| autor=Marlus Niebuhr
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| autor=Álisson Sousa Castro e Marlus Niebuhr
| artigos=Quando enfocamos nosso olhar para o sul do Brasil e o tema são os povos que habitavam esta terra, buscamos as palavras do antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, no seu livro “Índios e brancos no sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng”:<br>
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| artigos=Datas são marcos, faróis que nos ajudam a navegar em segurança na história.
No território em foco, duas regiões podem facilmente ser distinguidas: litoral e planalto. Entre este ou aquele, a floresta subtropical cobria as serranias e os vales, dificultando a penetração. Este obstáculo natural impossibilitou as empreitadas escravocratas dos portugueses e permitiu abrigo às populações que logravam pressentir a aproximação dos atacantes. No primeiro século da conquista, entretanto, os “Carijó” foram dizimados ou levados para os mercados de escravos de São Vicente. Na região de florestas e campos, da encosta e do planalto, permaneceram dois grupos tribais: os Xokleng e os Kaingang.
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Quantas vezes, ao vislumbrarmos o Brasão de nosso município, ao recair nosso olhar sobre o belo listel em vermelho, cor que representa nosso amor pela terra natal, salta à nossa visão as datas de 1860 e 1881 (04 de agosto de 1860 - 23 de março de 1881).
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Para compreendê-las, devemos voltar aos caminhos da história.
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A data de 04 de agosto de 1860 marca a chegada dos 55 alemães, que instalaram a colônia Itajahy (Brusque). Guiados pelo Barão Maximilian von Schneeburg, esperançosos colonos seguiam em canoas rio acima, para seu novo lar, entre eles as famílias: Höeffelmann, Wilhelm, Neuhaus, Scharfenberg, Orthmann, Boiting, Ostendarp, Morsch, Walther e Richter.
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De valor inestimável, são as cartas (relatórios) do Barão Schneeburg, trocadas com o Presidente da Província Francisco Carlos de Araújo Brusque, sobre os primeiros tempos da colônia, reproduzidas por Cabral em seu livro.
 
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Edição das 17h07min de 27 de junho de 2012


Emancipação administrativa

  • Álisson Sousa Castro e Marlus Niebuhr

Datas são marcos, faróis que nos ajudam a navegar em segurança na história. Quantas vezes, ao vislumbrarmos o Brasão de nosso município, ao recair nosso olhar sobre o belo listel em vermelho, cor que representa nosso amor pela terra natal, salta à nossa visão as datas de 1860 e 1881 (04 de agosto de 1860 - 23 de março de 1881).

Para compreendê-las, devemos voltar aos caminhos da história.

A data de 04 de agosto de 1860 marca a chegada dos 55 alemães, que instalaram a colônia Itajahy (Brusque). Guiados pelo Barão Maximilian von Schneeburg, esperançosos colonos seguiam em canoas rio acima, para seu novo lar, entre eles as famílias: Höeffelmann, Wilhelm, Neuhaus, Scharfenberg, Orthmann, Boiting, Ostendarp, Morsch, Walther e Richter. De valor inestimável, são as cartas (relatórios) do Barão Schneeburg, trocadas com o Presidente da Província Francisco Carlos de Araújo Brusque, sobre os primeiros tempos da colônia, reproduzidas por Cabral em seu livro. (...)
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