Praças no Sesquicentenário

De Sala Virtual Brusque
Revisão de 16h41min de 26 de julho de 2012 por Alicas (discussão | contribs) (Criou página com '==Revitalização da Praça Vicente-Só== *Marlus Niebuhr, Diretor do Patrimônio Histórico de Brusque. [[Ficheiro:vicente_so.jpg|thumb|left|200 px|Mosaico com fotos da revital…')
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para navegaçãoIr para pesquisar

Revitalização da Praça Vicente-Só

  • Marlus Niebuhr, Diretor do Patrimônio Histórico de Brusque.
Mosaico com fotos da revitalização da Praça Vicente-Só
Fonte: Prefeitura de Brusque

Remos nas mãos, canoas subindo o rio... Sons de pássaros encantavam os viajantes... Era o Vale do Rio Itajaí-Mirim que se abria diante dos olhares fascinados. A cada curva do rio erguiam-se nas matas, caramanchões naturais cobertos de flores, era um mundo novo diante daqueles esperançosos 55 colonos, guiados pelo barão austríaco Maximiliano von Schneeburg.

Uma longa jornada para aqueles que buscavam melhores condições de vida. Nas matas contemplavam a comitiva, invisíveis aos olhos, povos seminômades. Os Xokleng tinham língua e cultura próprias. Ocupavam um território em “movimento”, pois mantinham uma disputa secular com os Guarani e os Kaingang para controlar este território. Podemos desenhar seu contorno pelas florestas entre o litoral e o planalto. Como caçadores e coletores, o grupo vivia em movimento, e os acampamentos eram formados por construções simples, aproveitando ramos de árvores, devidamente arqueados, e cobertos de folhas de palmeira.

O local destinado à recepção dos colonos foi o engenho de farinha, de propriedade de Pedro José Werner, no lugar conhecido como Vicente-Só. Vicente Ferreira de Mello foi o primeiro a adentrar a mata e estabelecer moradia. Conta a história que “andando a caçar, achou o lugar muito bonito e fez um rancho”, por isso, a localidade ficou conhecida como Vicente Só.

Nesta praça, marco simbólico de Brusque, local em que foi edificado o obelisco do Centenário de Brusque, encontram-se as esculturas de David Rodrigues, que representam de forma artística e romanceada, os encontros e desencontros entre os colonos e os habitantes da terra.