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Muito embora Pitanga se esforçasse a resolver os problemas, Brusque fora assolada por sucessivas inundações de janeiro a março de 1877, atrasando os trabalhos<ref>Ibid. p. 190</ref>. Diante dos gastos empreendidos com a colônia, em 6 de outubro de 1877 foi dada a ordem para a suspensão de todos os serviços e pagamentos, o que gerou protestos por parte dos colonos<ref>Ibid. p. 199</ref>. Por fim, em novembro Pitanga deixa a colônia que estava amotinada. | Muito embora Pitanga se esforçasse a resolver os problemas, Brusque fora assolada por sucessivas inundações de janeiro a março de 1877, atrasando os trabalhos<ref>Ibid. p. 190</ref>. Diante dos gastos empreendidos com a colônia, em 6 de outubro de 1877 foi dada a ordem para a suspensão de todos os serviços e pagamentos, o que gerou protestos por parte dos colonos<ref>Ibid. p. 199</ref>. Por fim, em novembro Pitanga deixa a colônia que estava amotinada. | ||
| − | Ele faleceu em Porto, em outubro de 1906. | + | Ele faleceu em Porto (Portugal)<ref>Wikipedia apud PIAZZA, Walter. Dicionário Político Catarinense. Florianópolis:Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpio_Adolfo_de_Sousa_Pitanga>, acesso em 22/08/2012.</ref>, em outubro de 1906. |
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Edição atual tal como às 09h28min de 2 de dezembro de 2013
- Álisson Sousa Castro, Historiador.
Olímpio Adolfo de Sousa Pitanga Leme foi o sexto administrador efetivo da Colônia Itajahy(Brusque).
Ele nasceu em setembro de 1836 na Bahia[1], filho de João de Sousa Gomes Pitanga e de Maria Clara de Jesus Pitanga. Foi deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina na 16ª legislatura (1866 — 1867), na 17ª legislatura (1868 — 1869), e na 25ª legislatura (1880 — 1881).
Indicado por Luís Betim Pais Leme, ele fora nomeado dia 8 de janeiro de 1876, tendo assumido de fato no dia 22 daquele mês[2]. Ao assumir, já enfrentara uma situação calamitosa[3]: inúmeros imigrantes solicitavam auxílio para a própria alimentação; casas de recepção e hospedarias lotadas (aguardando medição de 280 lotes); 1.300 imigrantes italianos que "tinha o seu problema e exigia a solução para o mesmo, à maneira meridional, gritando e gesticulando) (sendo que ele não compreendia o idioma e precisava de um intérprete); e por fim os alagamentos e problemas de saúde (disenterias).
Muito embora Pitanga se esforçasse a resolver os problemas, Brusque fora assolada por sucessivas inundações de janeiro a março de 1877, atrasando os trabalhos[4]. Diante dos gastos empreendidos com a colônia, em 6 de outubro de 1877 foi dada a ordem para a suspensão de todos os serviços e pagamentos, o que gerou protestos por parte dos colonos[5]. Por fim, em novembro Pitanga deixa a colônia que estava amotinada.
Ele faleceu em Porto (Portugal)[6], em outubro de 1906.
Precedido por Luís Betim Paes Leme 02/03/1872 - 01/12/1875 |
Administrador da Colônia  Olímpio A. de Sousa Pitanga 08/01/1876 - 03/11/1877 |
Sucedido por João Carvalho Borges Júnior 01/12/1877 - 16/04/1880 |
Referências
- ↑ CABRAL, Oswaldo Rodrigues. Brusque: Subsídios para a história de uma colonia nos tempos do Império. Brusque: Sociedade Amigos de Brusque, 1958. p. 175. aponta que ele seria natural de Pernambuco.
- ↑ Ibid.
- ↑ Ibid. p. 176-177
- ↑ Ibid. p. 190
- ↑ Ibid. p. 199
- ↑ Wikipedia apud PIAZZA, Walter. Dicionário Político Catarinense. Florianópolis:Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpio_Adolfo_de_Sousa_Pitanga>, acesso em 22/08/2012.
