Mudanças entre as edições de "Francisca dos Anjos de Lima e Silva"
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Nascida em 19 de janeiro de 1900, filha de João Raymundo dos Anjos e de Theodora da Silva. Casou-se com Eduardo de Lima e Silva Hoerham em Ibirama no dia 22 de setembro de 1920, residindo no Posto Indígena daquele município. | Nascida em 19 de janeiro de 1900, filha de João Raymundo dos Anjos e de Theodora da Silva. Casou-se com Eduardo de Lima e Silva Hoerham em Ibirama no dia 22 de setembro de 1920, residindo no Posto Indígena daquele município. | ||
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+ | {{cquote|''Algum desalmado criou pânico esta semana entre uma parcela significativa de vovôs da cidade. Espalhou o boato de que um escritor local havia encontrado o “famoso caderninho de fiados” da Fanny e que estaria publicando na integra em um livro. Na longa lista de clientes da mais famosa cafetina brusquense, haveria um rosário de nomes conhecidos e gente da mais alta roda social da cidade. Todos freqüentadores assíduos ou como se diz hoje em dia “clientes de carteirinha” da casa de tolerância de Fanny.''}} | ||
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+ | Deucher, para dar um exemplo concreto, expõe a opinião de um senhor de idade: | ||
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Edição das 09h11min de 3 de agosto de 2012
- Álisson Sousa Castro
Francisca dos Anjos de Lima e Silva, mais conhecida por "Fanny", foi uma popular moradora do bairro Santa Terezinha em Brusque.
Nascida em 19 de janeiro de 1900, filha de João Raymundo dos Anjos e de Theodora da Silva. Casou-se com Eduardo de Lima e Silva Hoerham em Ibirama no dia 22 de setembro de 1920, residindo no Posto Indígena daquele município.
Fanny: uma vida em perspectiva=
Causou certa aflição a notícia de que seria lançada uma biografia sobre a Fanny no início de 2011. A causa do desconforto, segundo Celso Deucher, se daria ao fato de que
“ | Algum desalmado criou pânico esta semana entre uma parcela significativa de vovôs da cidade. Espalhou o boato de que um escritor local havia encontrado o “famoso caderninho de fiados” da Fanny e que estaria publicando na integra em um livro. Na longa lista de clientes da mais famosa cafetina brusquense, haveria um rosário de nomes conhecidos e gente da mais alta roda social da cidade. Todos freqüentadores assíduos ou como se diz hoje em dia “clientes de carteirinha” da casa de tolerância de Fanny. | ” |
Deucher, para dar um exemplo concreto, expõe a opinião de um senhor de idade:
“ | “Teve gente muito preocupada e sem tirar isso a limpo não ficou descansado. depois de tanto tempo isso ai poderia criar dissabores reais na vida de muita gente”, confessa um dos preocupados vovôs que estava numa cafeteria da cidade e soube da bombástica notícia na terça feira, dia 27. “Mas eu acho que este tal caderninho nem existe. É papo furado deste povo. Pelo que eu sei a Fanny não tolerava dívidas e se o cidadão ficava lhe devendo ela o procurava e educadamente pedia ao cliente para escutar a Rádio Araguaia no dia seguinte. A sutileza do convite era o que bastava para até o final do dia o cidadão passar lá no estabelecimento dela e acertar as contas”, diz o mesmo vovô. | ” |