Mudanças entre as edições de "Escultura-Sem titulo de Gio Pomodoro"
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− | + | Giò Pomodoro é um dos escultores internacionais mais importantes do século XX. Convidado a participar de mostras como a Bienal de Veneza e a Documenta de Kassel, o artista recebeu o prêmio Lifetime Achievement em Escultura Contemporânea, somente atribuído a artistas de destaque. | |
− | [[Categoria:Simpósio Internacional de Esculturas de Brusque]] | + | O artista nasceu em 17 de novembro de 1930 em Orciano di Pesaro, uma pequena cidade da ''campagna marchigiana'', próximo a Urbino. |
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+ | Colaborou ativamente para a revista "il Gesto" em 1955, e com Dorazio, Novelli, Turcato, Tancredi, Perilli, Fontana e o irmão Arnaldo participaram nas mostras do grupo "Continuità" apresentado por Ballo, Argan, e Russoli. Em seguida sai do grupo e dirige a sua pesquisa para a "representação racional dos sinais." | ||
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+ | Sendo anos mais jovem que seu irmão, Giò Pomodoro, em parceria com ele em sua juventude na criação de jóias ("Grupo 3 P") para a gigantesca relojoaria de Arnaldo contrasta os relevos de bronze de grandes superfícies flutuantes (Bandeira Majakowskij e grande multidão de 66) antes de passar para monumentais construções de blocos em mármore e em pedra rigidamente quadradas que em seu flanco e quase pesadas vigas sobre pilares maciços abrem livres aberturas para o espaço à semelhança de portais ou semelhança com os portais ou janelas em que a luz do sol é interrompida. | ||
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+ | O sol, na verdade, embora nem sempre representado ou simbolizado, é o declarado protagonista de muitas de suas criações que Pomodoro atribui significados ideológicos e sociais de que, sem dúvida, sinceramente sentida e vivida de outra forma e, em sua absoluta abstração e em nela calculada "medição", pode dar uma precisa qualificação estética para aos lugares onde hoje é conduzida a vida humana. | ||
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+ | As esculturas de Giò Pomodoro estão presentes em várias coleções públicas e privadas em todo o mundo, das quais podemos citar: Hirshhorn Museum and Sculpture Garden de Washington, a Coleção Nelson Rockefeller de New York, o Museo d'Arte Moderna da Cidade do México, a Coleção d'Arte Moderna da cidade de Jedda, na Arábia Saudita, o Musée d'Ixelles de Bruxelles, o Kunst und Museumverein de Wuppertal, o Yorkshire Sculpture Park de Wakefield, no Inghilterra, la Fondation Veranneman na Bélgica, a Galleria d'Arte Moderna de Roma e do Torino e o Civico Museo d'Arte Contemporanea de Milão. | ||
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+ | O artista faleceu no seu estúdio em Milão em 21 de dezembro de 2002, no dia do solstício de inverno. Com a grande Vela, escultura monumental em bronze e mármore instalada sobre o passeio do centro histórico de Sestri Levante, dedicada à memória de Carlo Bo, se inaugura uma das últimas grandes obras públicas progetadas de Giò para a coletividade. | ||
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+ | [[Categoria:Simpósio Internacional de Esculturas de Brusque|2º]] | ||
+ | [[Categoria:Parque das Esculturas|2º]] |
Edição atual tal como às 11h43min de 30 de abril de 2014
Giò Pomodoro é um dos escultores internacionais mais importantes do século XX. Convidado a participar de mostras como a Bienal de Veneza e a Documenta de Kassel, o artista recebeu o prêmio Lifetime Achievement em Escultura Contemporânea, somente atribuído a artistas de destaque.
O artista nasceu em 17 de novembro de 1930 em Orciano di Pesaro, uma pequena cidade da campagna marchigiana, próximo a Urbino.
Colaborou ativamente para a revista "il Gesto" em 1955, e com Dorazio, Novelli, Turcato, Tancredi, Perilli, Fontana e o irmão Arnaldo participaram nas mostras do grupo "Continuità" apresentado por Ballo, Argan, e Russoli. Em seguida sai do grupo e dirige a sua pesquisa para a "representação racional dos sinais."
Sendo anos mais jovem que seu irmão, Giò Pomodoro, em parceria com ele em sua juventude na criação de jóias ("Grupo 3 P") para a gigantesca relojoaria de Arnaldo contrasta os relevos de bronze de grandes superfícies flutuantes (Bandeira Majakowskij e grande multidão de 66) antes de passar para monumentais construções de blocos em mármore e em pedra rigidamente quadradas que em seu flanco e quase pesadas vigas sobre pilares maciços abrem livres aberturas para o espaço à semelhança de portais ou semelhança com os portais ou janelas em que a luz do sol é interrompida.
O sol, na verdade, embora nem sempre representado ou simbolizado, é o declarado protagonista de muitas de suas criações que Pomodoro atribui significados ideológicos e sociais de que, sem dúvida, sinceramente sentida e vivida de outra forma e, em sua absoluta abstração e em nela calculada "medição", pode dar uma precisa qualificação estética para aos lugares onde hoje é conduzida a vida humana.
As esculturas de Giò Pomodoro estão presentes em várias coleções públicas e privadas em todo o mundo, das quais podemos citar: Hirshhorn Museum and Sculpture Garden de Washington, a Coleção Nelson Rockefeller de New York, o Museo d'Arte Moderna da Cidade do México, a Coleção d'Arte Moderna da cidade de Jedda, na Arábia Saudita, o Musée d'Ixelles de Bruxelles, o Kunst und Museumverein de Wuppertal, o Yorkshire Sculpture Park de Wakefield, no Inghilterra, la Fondation Veranneman na Bélgica, a Galleria d'Arte Moderna de Roma e do Torino e o Civico Museo d'Arte Contemporanea de Milão.
O artista faleceu no seu estúdio em Milão em 21 de dezembro de 2002, no dia do solstício de inverno. Com a grande Vela, escultura monumental em bronze e mármore instalada sobre o passeio do centro histórico de Sestri Levante, dedicada à memória de Carlo Bo, se inaugura uma das últimas grandes obras públicas progetadas de Giò para a coletividade.