Mudanças entre as edições de "Custo de vida nos primeiros anos de colonização de Brusque"

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Nesse artigo serão reunidas informações sobre custo de vida nos primeiros anos de colonização de Brusque.
 
Nesse artigo serão reunidas informações sobre custo de vida nos primeiros anos de colonização de Brusque.
  
Vencimento de agrimensor por ano em 1960 = 500$00 Rs, média de 41$66 Rs por mês<ref>Ver [[Documento de 30 de dezembro de 1860]]</ref>.
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===1860===
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*Vencimento de agrimensor por ano em 1960 = 500$00 Rs, média de 41$66 Rs por mês<ref>Ver [[Documento de 30 de dezembro de 1860]]</ref>.
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*Por cada uma das braças mencionadas no artigo II do [[Documento de 30 de dezembro de 1860]] receberà o agrimensor 100 reis, pelos do artigo dois, 60 reis, assim como pelas confrontações laterais<ref>Ver [[Documento de 30 de dezembro de 1860]]</ref>.
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*Teto máximo para gasto com aquisição de uma lancha larga e chata para transporte de mercadorias e pessoas = 400$000 Rs<ref>Ver [[Documento de 9 de outubro de 1860]].</ref>.
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*Valor de uma lancha para a colônia contratada com o Mestre Alexandre Inglez de madeira Louro ou Garuba (serne) sem quilia, medindo 50 palmos em comprimento [aproximadamente 11,43 metros], 11 palmos de largura [aproximadamente 2,51 metro], que poderá carregar 370 a 380 arrobas [aproximadamente 5,5 toneladas], uma prancha, 2 remos de voga e 2 varejões = Rs. 350$000 <ref>Ver [[Documento de 24 de outubro de 1860]].</ref>.
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*Casa coberta de esteiras, paredes de taboado com portas e asoalhada na qual se podiam abrigar 12 pessoas = Rs. 24$000 <ref>Ver [[Documento de 24 de outubro de 1860]]</ref>.
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*Ajuda de custos a uma senhora que assumiu os cuidados de um bebê cuja mãe morreu durante o parto = mensalidade de 8$000 Rs<ref>Ver [[Documento de 15 de novembro de 1860]].</ref>.
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===1862===
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*Proposta do Diretor [[João André Cogoy Junior]] de elevar os jornais (pagamentos por melhorias na colônia) entre 1$000 e 2$000 reis. O valor dos jornais em janeiro de 1862 era de 900 reis<ref>Ver [[Documento de 1 de janeiro de 1862]].</ref>.
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*Orçamento estipulado para a construção de uma casa para a administração da colônia na faixa de 1:800$000 a 3:000$000 reis <ref>Ver [[Documento de 1 de janeiro de 1862]].</ref>.
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*Aluguel mensal de casa de tijolos por 16$000 reis<ref>Ver [[Documento_de_12_de_fevereiro_de_1862_-_Casa_da_Diretoria]].</ref>.
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*Gratificação de 40$00 rs por mês para guarda-livros/secretário da colônia<ref>Ver [[Documento de 12 de fevereiro de 1862 - Retorno a Brusque]].</ref>.
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*Valor de aproximadamente 2 rs. por braça quadrada de terra (1,8m²)<ref>Ver [[Documento de 01 de agosto de 1862]].</ref>.
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===1899===
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Valor da colônia nº 4 pertencente a Jacob Knihs e ofertada à Igreja de Azambuja medindo 33.679 metros quadrados por Rs 6:000$000 ou o lote cortado com o canto das casas por Rs 2:000$000 (adquirido em 1902).
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===1900===
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Igreja de Azambuja comprou lote nº 16 em [[Azambuja]] de propriedade do colono [[Pietro Colzani]] medindo 55.857 metros quadrados por Rs 1.200$000.
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===1905===
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Custo da [[Ponte Estaiada Irineu Bornhausen|ponte metálica Vidal Ramos]] 45:292$260 <ref>Ver [[Política e Políticos de Antanho]]</ref>.

Edição atual tal como às 13h42min de 17 de janeiro de 2024

Nesse artigo serão reunidas informações sobre custo de vida nos primeiros anos de colonização de Brusque.

1860

  • Vencimento de agrimensor por ano em 1960 = 500$00 Rs, média de 41$66 Rs por mês[1].
  • Por cada uma das braças mencionadas no artigo II do Documento de 30 de dezembro de 1860 receberà o agrimensor 100 reis, pelos do artigo dois, 60 reis, assim como pelas confrontações laterais[2].
  • Teto máximo para gasto com aquisição de uma lancha larga e chata para transporte de mercadorias e pessoas = 400$000 Rs[3].
  • Valor de uma lancha para a colônia contratada com o Mestre Alexandre Inglez de madeira Louro ou Garuba (serne) sem quilia, medindo 50 palmos em comprimento [aproximadamente 11,43 metros], 11 palmos de largura [aproximadamente 2,51 metro], que poderá carregar 370 a 380 arrobas [aproximadamente 5,5 toneladas], uma prancha, 2 remos de voga e 2 varejões = Rs. 350$000 [4].
  • Casa coberta de esteiras, paredes de taboado com portas e asoalhada na qual se podiam abrigar 12 pessoas = Rs. 24$000 [5].
  • Ajuda de custos a uma senhora que assumiu os cuidados de um bebê cuja mãe morreu durante o parto = mensalidade de 8$000 Rs[6].

1862

  • Proposta do Diretor João André Cogoy Junior de elevar os jornais (pagamentos por melhorias na colônia) entre 1$000 e 2$000 reis. O valor dos jornais em janeiro de 1862 era de 900 reis[7].
  • Orçamento estipulado para a construção de uma casa para a administração da colônia na faixa de 1:800$000 a 3:000$000 reis [8].
  • Aluguel mensal de casa de tijolos por 16$000 reis[9].
  • Gratificação de 40$00 rs por mês para guarda-livros/secretário da colônia[10].
  • Valor de aproximadamente 2 rs. por braça quadrada de terra (1,8m²)[11].

1899

Valor da colônia nº 4 pertencente a Jacob Knihs e ofertada à Igreja de Azambuja medindo 33.679 metros quadrados por Rs 6:000$000 ou o lote cortado com o canto das casas por Rs 2:000$000 (adquirido em 1902).


1900

Igreja de Azambuja comprou lote nº 16 em Azambuja de propriedade do colono Pietro Colzani medindo 55.857 metros quadrados por Rs 1.200$000.

1905

Custo da ponte metálica Vidal Ramos 45:292$260 [12].