Entrevista Ivo Barni - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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IVO BARNI: Filho de Germano Barni (Manico) e Ludovina Barni, nascido aos 09 de setembro de 1949. Casado com Maria Delordes Tachini Barni. Dois filhos: Dayse Maria e Cristiane. Contador – Pós graduado com especialização em Administração Pública. Vereador em Botuverá, na legislatura 1973/77.

Como era ser vereador na época- década de 70 – num município do porte de Botuverá?

Era, como acredito sempre foi e ainda hoje é, motivo de orgulho por poder representar a coletividade, exercer com dignidade o papel de legislador e fiscalizador no âmbito da Administração Municipal.

A administração de Sérgio José Colombi e Valdir Domingos Paloschi?

Caracterizou-se pela seriedade e trabalho, inúmeras realizações em todas as áreas, e pela moralidade administrativa, cuja característica é própria do grupo político que governa Botuverá, ainda nos dias atuais.

Participou de cursos, conferências sobre Administração Pública?

Desde o meu ingresso na Administração Pública em Botuverá, até os dias atuais, coleciono bem mais de uma centena de participações em cursos e simpósios destinados à capacitação profissional, para o desempenho de minhas atividades.

Já pensou em administrar Botuverá?

Pensei e concorri às eleições de 1976; fui derrotado na sub-legenda. Na eleição seguinte, o Nilo que representa a defesa e a prática dos mesmo princípios na Administração Pública, passou a ser o nosso representante. Não teve sucesso também na primeira eleição – 1982, mas persistiu e conseguiu , finalmente, em 1988, resgatar a credibilidade da Administração Pública de Botuverá e, a partir daí, colocar em prática o estilo de governo: serviço da comunidade, de maneira sincera, com respeito e humildade, cujos resultados todos conhecem.

Quem destacaria no Município de Botuverá pelos trabalhos realizados?

Existem várias pessoas que desempenharam , outros e ainda hoje exercem com muita dedicação, importante papel de contribuir para o desenvolvimento do Município de Botuverá. Gostaria de relacionar todos os nomes, mas como o espaço é pequeno, destaco apenas algumas das cabeças pensantes que foram determinantes, nas seguintes conquistas: a) A implantação da energia elétrica: O Prefeito Sebastião Tomio, o Coletor Estadual Jaime Werner – primeiros dirigentes da Cooperativa de Eletrificação Rural, respaldados pelo Deputado Dib Cherem e pelo saudoso Antônio – Néco –Heil; b)Criação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais: O Sr José Bonomini; c) Educação quinta a oitava séries: O professor Nelson Sezerino e segundo grau: O professor Pedro Luiz Bonomini; d)Saúde - Ambulatório do Sindicato Rural: Dr Antônio Valdemar Moser; e o Posto de Saúde Municipal: Dr José Celso Bonatelli; e) Incentivo ao Desenvolvimento Industrial: Sérgio J. Colombi – pioneiro na concessão de estímulos econômicos para implantação de industrias; As gestores promissoras de Zeno Belli, Sebastião Tomio, José Bonus Leite Carroso, Sérgio José Colombi, Nilo Barni, Moacir Merízio e seus respectivos vices pelas outras importantes conquistas. Um registro especial ao trabalho e dedicação de todos os vereadores que já passaram pelo legislativo, que sempre estiveram ao lado das boas iniciativas e foram fundamentais para as conquistas do Município.

Como ocorreu a vinda para Brusque?

Vim para Brusque, em novembro de 1979, depois de ter residido três anos em Blumenau, onde fui fazer o curso de Ciências Contábeis. A partir de 1977, a convite do ex Deputdo e Ex Conselheiro do Tribunal de Contas, Horst Otto Domning, passei a exercer a assessoria técnica na área da administração financeira e orçamentária às Prefeituras do Médio Vale do Itajaí, através da AMMVI. Atividade repetida no período de 1991/1996. Em Brusque, fui contratado pelo Prefeitura para concluir o Estatuto e efetuar a criação e instalação da CODEB, em 1980. A partir de então passei a ocupar o cargo de Diretor Administrativo da CODEB, posteriormente assessoria técnica e Diretor de Finança da Prefeitura, 1982/1988, Secretário da Fazenda, 1989/1991, concluindo no período, 1997/1999, como Assessor de Planejamento e Controle. Atualmente, continuo trabalhando na área da assessoria técnica contábil-administrativa-financeir à Administração Pública.

Todo esse formalismo na Contabilidade Pública faz-se necessário?

A contabilidade pública não mudou. Suas normas vigoram desde 1964 e, são suficientes como instrumento de controle. O que muda com freqüência são os métodos para demonstração, compreensão e avaliação de desempenho – transparência. Entendo extremamente necessários em decorrência da constante busca de ‘jeitinhos’, por parte de alguns administradores irresponsáveis ou mal intencionados, que procuram usufruir vantagens, para si ou para seus apadrinhados.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 20 de novembro de 2001.