Entrevista Ismar Heckert - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Maria de Lourdes e Ismar.

ISMAR HECKERT, popular Óca: Filho de João Heckert e Josefina Souza Heckert, natural de Brusque, nascido aos 08.02.38. Irmãos: Darci, Onildo, Nilo, Valmiro, Augustinho, João, Paulo, Lindaura, Maria, Madalena e Cecília; cônjuge: Maria de Lourdes Maçaneiro Heckert, nascida aos 10.12.46, casados aos 09.07.93, torce para o C. A. Carlos Renaux e Flamengo.

Como foi sua infância e Juventude?

Fui na escola até a quarta série ginasial incompleta e, era futebol...futebol... e futebol. Veja, eu acompanhava o Renaux em qualquer lugar que o tricolor fosse jogar.

Como conheceu Maria de Lourdes?

Foi numa casa de oração, namoramos por um ano e casamos.

O casamento ainda é válido?

Acho que sim, encontrei minha cara metade, se não fosse o casamento não sei o que seria de mim, quando adoeci... a Maria de Lourdes, além de esposa é uma verdadeira mãe.

Além de atuar com ponta, foi treinador?

Sim, atuei como ponteiro direito e esquerdo, conforme, a necessidade da equipe, mas o que mais tempo dediquei foi como treinador.

Treinou sempre o Vasquinho?

Treinei também a Seleção Amadora de Brusque.

Qual o perfil de Óca como treinador?

Eu era disciplinador, não aceitava jogador violento, encrenqueiro e que quisesse mandar.

Que orientações procurava transmitir?

Que atuassem com calma, sem agressões e encrencas, procurando de acordo com o andamento da partida, que alternassem algumas posições dos atletas, furando os bloqueios das equipes adversárias.

Lembra de algum caso que observou que um atleta poderia sair-se melhor em outra posição?

O que mais lembro foi o caso do Itamar Poepper que atuava na frente, procurando fazer gols e, orientei que levaria jeito para zagueiro, ele aceitou e acabou firmando-se como titular.

Além do Vasquinho, que outras equipes existiam naquela época?

Floresta, Santa Luzia, Zantão, Paquetá, Cedrense, América F.C (Steffen), Cruzeiro (Figueira), Guarani, São Paulo, tinha também uma equipe da Santa Rita, que não recordo o nome.

Vitória inesquecível?

Foi ente a Seleção Amadora, treinada por mim, contra o C. A. Carlos Renaux, quando vencemos por 1 x 0, tento anotado pelo Bigorilho (Alvir Rensi).

Derrota atravessada?

Foi pelo Vasquinho contra o Zantão, quando perdemos porá 1 x 0, tento anotado pelo Benjamin ( que entrou por não haver outro para colocar na equipe do Zantão e acabou fazendo o gol da vitória.

Grandes atletas?

Entre outros, destacaria: Henrique Heckert, Pelé (in memoriam), Nicola, Batista, Nenem (Polícia), Ziza, Nica, Osmar Ristow, Erlito, Itamar Poepper, Euclides Farias (goleiro), Ivo Metske, Mário Zimermann (in memóriam), Zélis Haag (in memoriam), Maurici (Cruzeiro), Hélio(Paquetá), hoje é jardineiro da família Renaux, Bigorino (Alvir Rensi), Marcola, Caracas e Soni (goleiro)

Grande dirigente?

Valdemiro Anastácio. O popular Soni.

Grande treinador?

Joãozinho Marchesky

Uma palhinha da vida profissional

Aos 17, ingressei na Cia Schlosser, depois trabalhei na Souza C ruz, Casa do Rádio, Irmãos Malossi, Vidraçaria Cristal e por último no Anastácio Dietrich, quando obtive o benefício previdenciário.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada na semana de 03 a 10 de junho de 2006.