Entrevista Fernanda Luísa Regis - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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FERNANDA LUÍSA REGIS: Filha de Giulvane Evair Régis e Sandra Rosélis Rezini Régis; natural de Brusque, nascida aos 16.10.92. Tem uma irmã: Amanda Cristina Régis; cursou a sétima série na Escola de Educação Básica Francisco Araújo Brusque

Como surgiu a arte de interpretar em sua vida?

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Iniciei aos dez anos, nas invernadas, participava em danças em Brusque, Gaspar, Blumenau, Itajaí e Rio Negrinho, sempre acompanhava o meu pai, que participava do CTG – oitava região, e aos onze ingressei recitando poesias.

Como define o Recitar poesias? E o que seria interpretá-las?

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Poesia é brincar com palavras, então eu interpreto essa brincadeira, levando ao público a emoção das histórias de momentos da vida. Interpretá-las seria viver esta passagem de vida, manchado de fantasias, sonhos, alegrias e tristezas e a própria realidade.

Tem participado de eventos e já foi premiada?

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Participei – inicialmente – na Escola Francisco Araújo Brusque, no Projeto Viva com Emoção, entre Escolas, obtendo o primeiro lugar, prosseguindo, participei no Centro Evangélico entre todas as Escolas, obtendo o terceiro lugar, novamente, no Araújo Brusque, obtive o primeiro lugar , posteriormente, no Municipal – Recital de Poesias – entre todas as Escolas, registre-se com 45 participantes, obtive a nona colocação e, por último, novamente no Municipal – Recital de Poesias – nas Asas da Imaginação – fui a primeira colocada.

Um trecho da poesia recitada e que mais marcou?

Que eu li foi de Chico Buarque: “Mas sob o peso dos séculos/ Amanheceu o espetáculo/ Como uma chuva de pétalas/ Como o céu vendo as penas/ Morresse de pena/ E chovesse o perdão” e, recitando, sem ler, foi: “ O sol e a lua”, de Silvana Duboc.

Aperfeiçoamento?

Fiz pela Prefeitura Municipal de Brusque – educação levado a sério – nas Asas da Imaginação, em 2002 e, em 2003; Gerência de Educação e Inovação – Viva a Emoção, em 2003 e, também, recebi certificado no CTG –Laço do Bom Vaqueiro, no XVIII Rodeio Crioulo Interestadual, em 2002.

Em Brusque, algum destaque especial?

Sim, em Brusque destacaria no meio moderno a Cici Daunn e, no tradicionalista, Verni Helmbrecat.

O que seria esse meio moderno e tradicionalista e como poder-se-ia defini-los?

Primeiramente, destaque-se que, o meio é o pensamento do modo de vida. O meio moderno é o meio em que vivemos, é um mar de correria, onde quem ganha não perde e quem perde não ganha, e no tradicionalista, o que vale é a honra, a vida e aquilo que se ama, no caso a tradição.

Em quem se espelha?

Na verdade tenho três espelhos: Fernanda Montenegro – ela consegue penetrar seus sentimentos e modos de vida que o personagem exige; Toni Ramos – sabe interpretar o personagem que está representando e Bruna Marquezine – apesar de pequenina é muito talentosa.

Já traçou alguma trajetória?

O meu sonho é – como o da maioria das declamadoras – ser atriz; uma “estrada brilhante”, atingindo o auge, tendo o reconhecimento do público.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Matéria publicada na semana de 08 a 13 de agosto de 2005.