Entrevista Erlito de Faria - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ERLITO DE FARIA: Filho dos saudosos Nicolau Tolentino e Maria Severino de Faria; natural de Brusque, nascido aos 24.05.46. São em quatro irmãos: Edite, Enilde (ambas in memoriam), Neri e Erlito. Cônjuge: Leonida Luiza Sartori de Faria; três filhos: Lenomir, Izamara e Dirlei; dois netos: Luan Henrique e Julia. Torce pelo Paysandu, Corinthias Paulista e Vasco da Gama.

O que lembra da infância e Juventude?

Da infância lembro da passagem pela escolinha do Paysandu e do Carlos Renaux e, da juventude, foi a realização dos primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina.

Como conheceu a Leonida?

Conheci a Leonida, quando tinha 14 para 15 anos, éramos vizinhos, começamos a flertar, namoramos por uns cinco anos, noivamos por um período de dois anos e subimos ao altar.

Clubes em que atuou?

Inicialmente atuei nas escolinhas do “mais querido da Pedro Werner” e do tricolor brusquense, depois, aos 18 anos, aproximadamente, fui para o São Paulo (Rua Azambuja), permanecendo por uma temporada, em seguida, fui para o Getúlio Vargas, também permanecendo por aproximadamente um ano, depois, fui para o Sete de Setembro do Zantão, também , mais ou menos, por um ano e, finalmente, por uns cinco anos, fui atuar no Santa Luzia, tendo pendurados as chuteiras por problemas de saúde.

Dos Clubes em que atuou, qual o que jamais esquecerá?

Santa Luzia.

Posição em que atuava? Zagueiro central.

Grandes dirigentes?

Sebastião Simas (Getúlio Vargas), Nino Amorim (Santa Luzia), e Arnoldo Ristow (Sete de Setembro).

Grandes treinadores?

Citaria os saudosos João Macedo, Tilo de Souza (Santa Luzia), Mário Vinotti (Escolinha do Renaux), Pedro Werner (Escolinha do Paysandu), e Ismar Heckert, popular Óca (Vasquinho da Rua Nova Trento), que fez aniversário recentemente, apesar de não ter sido meu treinador, apreciava seu trabalho.

Grandes árbitros?

Getúlio da Silva e o Coelho, que não lembro do primeiro nome dele.

Grandes clubes naquela época?

Entre outros, citaria: Santa Luzia, Sete de Setembro, Cedrense, Guarani, Cruzeiro, Fluminense, América, Paquetá, São Paulo.

Vitória inesquecível?

Foi a decisão da Liga Desportiva Brusquense, entre Santa Luzia e Cedrense, partida realizada no Estádio Augusto Bauer, transmitida pela Rádio Cidade – Jota Duarte, quando vencemos por 1 x 0, gol anotado pelo Dóca Venturelli.

Derrota que ficou atravessada?

Foi a derrota por 1 x 0, também para o Cedrense, lá no Cedro, quando fiz o gol contra.

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Foi quando iniciou-se a pagar o atleta para jogar, acabou com o amor à camisa, tornando , inclusive, as partidas mais violentas, em virtude de esses atletas que recebiam querer mostrar que mereciam ser pagos, implicando na perda do entusiasmo para o torcedor que tinha aqueles momentos agradáveis nos campos pelo interior.

Além de atuar nas equipes citadas, desenvolveu outras participações esportivas?

Participei, entre outras, como Diretor Esportivo da Associação Atlética Renaux; fundei a escolinha de futebol no América F.C.(Steffen); organizei a escolinha no Santos Dumont, ao mesmo tempo que secretariei a Sociedade Santos Dumont; atuei como Auditor, na Liga Desportiva Brusquense, na gestão do Nelson Klabunde e fui Procurador, também, na gestão do Nelson Klabunde e de Adilson Schmitz, sendo que, simultaneamente, secretariava a Liga. Joguei bocha oficial pela Sociedade Santos Dumont e pelo Getúlio Vargas, bocha vale tudo, pela rua Nova Trento, Beneficente , Cancha do Nori Rezini, Cancha do América F.C. e Cancha do Venzon (Maluche); participei dos jogos comunitários – bocha oficial – atuando pelo Jardim Maluche; fui Coordenador da primeira caminhada para Madre Paulina, via Nova Trento/Madre Paulina e joguei bolão na Sociedade Beneficente de Brusque, com os Quinta -ferinos Bolão Clube.

Além da Renaux, em que outras empresas trabalhou?

Foi só na Renaux. Foram 28 anos como encarregado –contramestre – do almoxarifado de fios.

Referências

  • Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 26 a 30 de maio de 2008.