Entrevista Dionísio Debrassi - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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DIONÍSIO DEBRASSI: Filho de Francisco e Maria Testoni Debrassi, naturla de Salto Alto, Brusque, nascido aos 06.05.26. Irmãos: Antônio, Vicente, Madalena, Olga, Ivone, Elza e Ilda.. Cônjuge: Gisela Wippel Debrassi, casados aos 04.06.49; dois filhos: Sérgio (Sandra) e Jorge Luiz (Sônia Maria Duarte; cinco netos: Kelllen, Aline, Cleiton, Rodrigo e Rômulo. Torce pelo Paysandu, Santos, Internacional e Flamengo.

Como ocorreu a vinda de Salto Alto para Brusque?

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Com a idade de 5 anos viemos morar em Brusque, na rua Tiradentes, perto do Paysandu. Era uma época muito difícil, fugimos do Salto Alto, devido ao surto de malária que havia atacado toa família e somente na cidade havia recursos para tratamento através do Departamento de Malária.

Como foram os estudos?

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Aos 10 anos fui estudar no Colégio dos Maristas em Curitiba, permanecendo por dois anos, retornando devido não conseguir mais me ambientar com o clima, demasiadamente, frio. Voltando para Brusque, matriculei-me no Grupo Escolar Feliciano Pires, onde me formei no terceiro ano complementar, o que corresponde hoje, ao terceiro ano do segundo grau. Pretendia continuar meus estudos numa faculdade, mas a situação financeira não permitiu, vez que só existia faculdade em Florianópolis ou Curitiba.

E a vida profissional?

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Comecei a trabalhar na tipografia Leão Dehon que era de propriedade dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, permanecendo por 20 anos. Depois adquiri a referida tipografia e trabalhei por 15 anos como proprietário, vindo a me aposentar em 73, vendendo, então a mesma, passando a explorar outros ramos de negócios tais como: Loja de Confecções, bares, gerência de lojas, motorista particular e continuo trabalhando até hoje.

E os esportes?

Futebol:

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Como atleta, iniciei nas equipes de base do C. E. Paysandu, registrando-se que o campeonato de aspirantes, na época, era disputado em paralelo com as equipes profissionais. Os jogos aconteciam das antes do jogo principal. Atuei pelo “mais querido”, durante 15 anos. Fui campeão Catarinense da divisão especial, oportunidade em que participaram 20 equipe da elite do futebol barriga verde. A final aconteceu em Joinville, quando vencemos por 2 x 1, levantando o troféu que levava o nome do Presidente da Federação – José E. Giuliare. Até hoje, estamos esperando aquele troféu. Fui campeão dos aspirantes, em diversas oportunidades, inclusive em 52, -veja foto. Diversas vezes campeão do torneio início - torneios esses que aconteciam antes dos campeonatos com a participação de todas as equipes participantes do campeonato. Atuei contra o São Cristóvão do Rio de Janeiro, marcando um gol e colaborando em outro, quando vencemos por 4 x 2. Lembro bem da composição da defesa deles: Ramiro, Torbes, Pelado e Bulau.

Atletismo:

Fui campeão catarinense de atletismo pelo Bandeirante, juntamente com atletas do G.E. Olímpico de Blumenau. Bocha: Disputei os Jasc durante 28 vezes, como atleta e dirigente da equipe de bocha , conseguindo em segundo lugar em Itajaí – duas vezes a terceira colocação em Blumenau e Concórdia. Fui fundador do Campeonato Municipal de bocha em 1973, o qual vem acontecendo todos os anos, com a participação de sociedades de Brusque, inclusive, conquistando cinco vezes alternados tal campeonato. Auxiliei a construir a sedo do C. E. Paysandu, ressaltando- se que foi construída na base do mutirão. Corrida de facho: Fui 6 vezes campeão da corrida de facho que acontecia no Paysandu, anualmente. Fui vice-campeão da preliminar da São Silvestre em Florianópolis. Campeão e terceiro colocado na corrida da fogueira. Em Blumenau, campeão e vice na corrida de 8 km promovida pelo Palmeiras. Integrei o vôlei do Caxias, cuja quadra ficava nos fundos da sedo do C. A. Carlos Renaux, lembrando da formação da equipe: Dionísio, Celso Teixeira, Geraldo Lupke, Arno Gracher, Érico Straetz e Waldemar Scharf.

E a S. E. Laranjeiras?

Sou sócio da S.E Laranjeiras por 32 anos. Em 1982, consegui através do governo estadual auxílio para construir a sede da S. E. Laranjeiras. Ocupei todos os cargos de diretoria na referida Sociedade, inclusive, por diversas vezes fui presidente do Conselho Deliberativo, 4 anos a presidência executiva, Diretor Esportivo, Secretário, Incentivador da bocha como dirigente e atleta. Fomos vice- campeões da Região Sul de bocha.

Hoje?

Continuo a praticar bocha e dominó.

Grandes dirigentes?

Do Renaux: Lelo Bauer e do Paysandu, o Polaco.

Grandes atletas do Renaux?

Mosimann, Pilolo, Isnel e Teixeirinha.

E do Paysandu?

Julinho, Heinz, Wilimar e Ari Garcia.

Uma grande alegria?

Foi ter jogado uma grande partida contra o São Cristóvão, saliente-se, com o estádio cheio.

Uma grande decepção?

Não ter recebido o troféu Giuliari

Um fato marcante?

Ter fundado o MDB, partido onde ainda milito.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 22 de fevereiro de 2003.