Entrevista Cacilda Bartelli Imhof - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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CACILDA BARTELLI IMHOF: Filha de Santo Bartelli e de Adélia Gervásio Bartelli; natural de Brusque, nascida aos 26.12.32; viúva de Arlindo Imhof; quatro filhos: Ciro Francisco, Jonas (in memoriam), Joel e Jussana. Três netos: Ciro Francisco Júnior e Eduardo Jonas (Ciro Francisco), Bárbara (Joel).

O que lembra da infância?

Bem me lembro da infância a grande alegria quando íamos passar na casa do avô Francisco Gervásio, lá em Camboriú. Andávamos de carro de boi, carroça, íamos nas cachoeiras e caíamos n’água, ah, e os laranjais e os cafezais!

E da juventude?

Da juventude, lembro que passava muito em Florianópolis, onde passei diversos carnavais.

Educandários que frequentou?

Fiz o antigo Primário no Feliciano Pires; o Complementar no Luiz Augusto Crespo – que funcionava junto ao Feliciano Pires; o Normal no Colégio C.Carlos Renaux e a Graduação no Normal eu fiz já lecionando.

Como surgiu o interesse pelo magistério?

O meu interesse pelo magistério surgiu com as brincadeiras que fazia quando menina, sempre brincando de escolinhas e eu dando aulas.

Espelhou-se em alguém?

Gostei muito de minhas professoras e acabei me espelhando nelas.

Quando conheceu o Arlindo?

Conheci quando tinha dezesseis anos, o Arlindo e aos vinte, subimos ao altar.

Primeira professora?

Minha primeira professora foi a Sílvia de Oliveira.

Melhores professores?

Entre outros, destacaria: o saudoso Alexandre Merico, Olga Ramos Krieger de Carvalho, Maria Appel e Izaura Gevaerd.

Em que escolas cumpriu o magistério?

Trabalhei, inicialmente, na Escola Isolada de Limeira II, lecionando para as quatro séries , na mesma sala; depois, no Feliciano Pires e, em seguida, no Araújo Brusque, em ambas escolas trabalhei com o segundo ano e posteriormente, já formada no Normal, lecionei no Brilhante I, novamente, com as quatro séries na mesma classe; Prosseguindo, fui trabalhar no Limoeiro, com o segundo ano e, finalmente, no João Becker, como Auxiliar de Direção, quando, então, obtive o benefício previdenciário.

Um comparativo: o aluno de ontem e o de hoje?

A diferença entre o aluno de ontem e o de hoje é enorme; antigamente havia mais respeito, disciplina e os pais olhavam mais para os filhos e davam mais apoio aos professores, hoje, não tem mais isso.

Grandes nomes na educação?

Entre tantos, citaria: os saudosos Laudelino José Novaes, Vertolino Schutz, Francisco Brazinha Dias e o José Vieira Corte, que ainda vive e a Zilma Maria Lenkul Teixeira.

Alunos e alunas que deixaram lembranças?

Lembro bem de Silésio Silveira, Padre Jacó Archer, Darci Pereira, popular Pereirinha, Pedrinho Rosa, Nilo Eccel, o saudoso Tito Bianchini, os Schaadts, também eram bons alunos e a Hercília Bastiani.

Se não tivesse sido professora?

Tinha a ideia de ir para o convento.

Com a saída da mulher para o mercado de trabalho, os filhos trilharam caminhos adversos?

Acredito que sim, pois com o exercício de atividade profissional, muitas mães não podem manter empregadas, que dêem atenção que as crianças precisam.

Exerceu algum outro cargo ao Município de Brusque?

Sim, integrei, por oito anos, o Conselho Municipal de Saúde.

Costuma ler jornais?

Leio jornais de vez em quando.

O que é uma sexta feira perfeita?

É aquela que finda a semana e que dei conta dos compromissos da semana.

Lazer?

Ah... ir à praia, jogar baralho, visitar amigas e exercer atividades, que me envolvem e encantam, tais como: colaboro com o café vocacional – juntamente com Luci Ramos – na Paróquia São Luiz Gonzaga; Presido a Associação dos Professores Inativos de Brusque; Coordeno o Núcleo Regional da Associação Catarinense de Professores e sou Coordenadora Comarcal da Paróquia da Pastoril da Saúde e dos Enfermos e, também participo de velórios, dando apoio e assistência espiritual aos familiares.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 19 de setembro de 2008.