Entrevista Arno Luiz Zanon - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
Ir para navegaçãoIr para pesquisar
Arno Luiz Zanon.jpg

ARNO LUIZ ZANON, popular Luizinho Zanon: Filho de Arno Zanon e de Maria Salvador Zanon; natural de Brusque, nascido aos 19.01.42. Cônjuge: Lúcia Schlindwein Zanon, casados aos 17.11.73; cinco filhos: o saudoso Luiz Carlos (Terezinha Gianesini), Elisa (Rogério Amorim), Sandra (Todynho Schulenburg), Claudete (César Rudolf) e Aline ( Edilson da Silva); seis netos: Jean e Ricardo (Luiz Carlos), Julinho e Mure (Elisa), Poliani (Aline), e Wálter (Claudete); um bisneto. Torce para o CACR, Palmeiras e Fluminense.

Sonho de criança?

Sonhava em ser jogador do Fluminense e, olha que quase concretizei o sonho. A esposa do Presidente do Flamengo estava aqui e quis me levar.

Mas sendo tricolor das laranjeiras, ela iria levar ao Flamengo?

Ela disse que durante a viagem faria minha cabeça.

Equipes em que atuou?

Iniciei nos infanto-juvenis do tricolor brusquense, em seguida fui para a mesma categoria no Paysandu, na sequência, fui atuar no Nacional e finalmente, no América F.C –Steffen.


Posição em que atuava? Inicialmente atuava como lateral direito e depois, ponta direita e mais tarde, centro avante.

Grandes atletas?

No CACR, citaria: Pereirina; no Paysandu: Bossinha; no Nacional: Inácio Moresco e o saudoso Antônio Zimmermann; no América FC: Jurandir, Tito Tórmena e Beto Steffen

Grandes dirigentes?

Arnoldo Zimmermann e o saudoso Werner Régis.

Treinadores?

O saudoso Pedro Werner e o Sabino Lopes.

Árbitros?

Otávio Bolognini e Sílvio Teodoro da Costa (DER).

Gol inesquecível?

Foi num jogo decisivo, pelo campeonato amador da Liga, atuando pelo Nacional contra o Cedrense- estávamos perdendo por 1 x 0, e nada da bola entrar. A certa altura da partida, o saudoso Antônio Zimmermann foi passar um lateral – pensei que iria jogar na área, mas atirou em minha direção, entre o meio de campo e a grande área e, como ela veio, dei, caiu certinho atrás do grande arqueiro Lauro Gohr... um golaço. Depois, fizemos mais e vencemos por 3 x1 e levantamos o caneco.

vitória memorável?

Posso citar três vitórias memoráveis? Sim. Foi contra o Cedrense que comentei acima, a outra atuando, também pelo Nacional , no Augusto Bauer, contra o Carlos Renaux, ressaltando-se, com a equipe completinha, só não atuou o Mosimann, quando vencemos por 6 x 1- após a partida, a Diretoria Tricolor queria contratar toda a equipe do Nacional. E a terceira, foi também atuando estádio Augusto Bauer, igualmente com a jaqueta do Nacional, contra o Aymoré, num torneio início, quando vencemos por 2 x 0 – sendo que após o término do torneio início, o Presidente da FCF – Melo, fez a entrega de um enorme troféu.

Derrota que ficou atravessada?

Foi, também, atuando pelo Nacional e jogando contra o Cedrense, quando perdemos por 3 x 0. Só que no outro confronto, vingamos vencendo por 3 x 1.

Melhor atleta brasileiro?

Garrincha

E o atual?

Douglas (Corinthians).

Melhor atleta de Santa Catarina?

Teixeirinha

Por que o futebol amador perdeu a graça?

O futebol amador perdeu a graça, principalmente por duas razões: primeiro acabaram com os campinhos de futebol e, em segundo, os jogadores começaram a querer receber para jogar.

Lazer preferido?

Pescar e jogar uma canastra

O que é uma sexta feira perfeita?

Para mim todos os dias são iguais, sabendo levar a vida, não vejo diferenças significativas.

Finalizando, uma palhinha da trajetória profissional?

Trabalhei por 32 anos na Buettner. Inicialmente, como mascate, depois como tecelão e, finalmente, como segurança.

Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 17 de outubro de 2008.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque em 17 de outubro de 2008.