Entrevista Ariberto Tormena - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ARIBERTO TÓRMENA, popular Beto Tórmena: Filho de José Tórmena - in memoriam, e Amália Schlindwein; natural de Brusque, nascido aos 10.08.47. São em três irmãos: Onildo – in memoriam, Haroldo e Ariberto. Cônjuge: Maria Natália Vargas Tórmena, casados aos 24.01.70; dois filhos: Roseli e Clodoaldo; um netinho: Douglas – Roseli e Maurício F. Cândido. Torce pelo C.E. Paysandu, Santos e Flameng.

Como foi sua infância e juventude?

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Trabalhava na lavoura, caçava com estilingue, pescava, ia à Escola, na juventude, foi mais futebol, um pouquinho de dança e namorava.

Formação acadêmica?

Cursei o Primário em diversos estabelecimentos de ensino: Colégio Santo Antônio, Escola de Santa Terezinha, Feliciano Pires e no João Hassmann. O Ginasial foi no São Luiz.

Equipes em que atuou?

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Iniciei aos 14 anos nos juvenis do mais querido da Pedro Werner, depois fui para o bugre da general Osório – juvenis e aspirantes, e por volta de 67, fui para o América F.C – Steffen, permanecendo, por um bom tempo.

Posição em que atuava?

Alternava entre meia esquerda e ponta esquerda.

Grandes equipes no futebol amador naquela época?

América F.C., Sete de Setembro, Santa Luzia, São Paulo, Cruzeiro (Figueira), Fluminense (Lamin), equipe do Paulico Coelho, Santos Dumont e Unidos da Limeira.

Grandes atletas?

Entre outros, destacaria: no Paysandu: Tinho Appel, Jamil; no Guarani: Zélis Haag (in memoriam), Chiquinho Haag, Mica Mattiolli; no América: Vado (in memoriam), Quindota, Beto Steffen, Tito, Nelsinho Cardoso e Luiz Gianesini. (tem certeza que eu também? Sim, foste um bom goleiro).

Dirigentes?

Werner Régis, Egon Maffezzolli e o saudoso Erich Morsch.

Treinadores?

Miro Pires, Werner Régis e saudoso Pedro Werner.

Árbitros?

Evaldo Coelho (in memoriam), Valmir Rensi e Hélio Maffezzolli.

Gol inesquecível?

Foi no Estádio Maria Steffen, num dia chuvoso, chutei em direção a gol sem olhar, só vi que foi gol quando vi a turma vibrar.

Vitória marcante?

Foi numa partida preliminar de CACR contra uma equipe de Joinville, em que enfrentamos – com uma equipe bastante desfalcada, vez que Vado, Quindota e Beto Steffen, estavam a serviço do Tiro de Guerra - o Fluminense (Lamin), no campo do S. C. Brusquense, em que deu tudo certo; fiz cinco gols e vencemos por 6 x 1, ressalte-se, que acreditávamos que iríamos perder o jogo, todavia, o Werner Régis organizou a equipe bem fechadinha e veja no que deu: 6 x 1, para nós.

Derrota que ficou atravessada?

Foi na verdade um empate em 0x0, pelo campeonato da Liga – idos de 1969, a partida não terminou por um atrito entre o Beto Kormann e Hélio Maffezzolli.

E os herdeiros não seguiram seus passos?

O netinho Douglas, está com 11 anos e já conquistou três medalhas no Judô: na quarta Copa Adeb de judô, em outubro de 2005; no Encontro Unifebe/Bruem de Judô; em dezembro de 2005 e, por último na Primeira Copa Konshi, pela Super Liga Catarinense de Judô – (O Douglas mostrou com grande orgulho as três medalhas e indagou: ‘ Você vai mesmo colocar no jornal?)’

Uma palhinha de sua trajetória profissional?

Aos 14 anos ingressei na Buettner, permanecendo até 1972, em seguida fui para a Estamparia Manrich, onde trabalhei por 7 anos e, por último abri a própria empresa: a Pônei.

Lazer?

Dirijo a Estamparia Pônei; cuido do jardim e trato dois bezerros.

O Brasil tem acerto?

Acerto tem... desde que entre gente honesta...a classe política precisa ser mais honesta.

Administração Ciro/Dagomar?

Eu acho que está no caminho certo, há necessidade de uma atenção maior quanto a manutenção das estradas.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 10 de fevereiro de 2007.