Entrevista Ademar Gamba - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ADEMAR GAMBA: Filho de Arnaldo Gamba (in memoriam) e de Maria Conceição Custódio Gamba; natural de Brusque, nascido aos 17.04.55. São em oito irmãos: Ademir, Adalberto, Ademilson, Agnaldo, Adailton, Maria Márcia, Jane Maria e Ademar. Cônjuge: Angélica dos Santos Gamba, casados aos 21.05.77; três filhos: Gisele, Diogo e Andrey; um netinho: Arthur. Torce para o S.C. Brusquense –ex CACR e Corinthians Paulista.

Como foi sua infância e juventude?

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A minha infância foi difícil, meu pai era doente e minha mãe tinha que trabalhar – costura- para sustentar os filhos; durante minha infância caçava de gaiola, pescava e jogava peladas, com bola de pano, envolta por uma meia, no campo do Vechi; ia à Escola na Santa Terezinha, ali onde, atualmente, fica a Capela e o Posto de Saúde. Na juventude, dançava um pouco, namorava, jogava futebol, com menos freqüência do que na infância, pois trabalhava como cobrador – e mais tarde, motorista de ônibus do Coletivo Santa Terezinha - cujos proprietários eram o Ivanor Werner e Nori Comandolli - na linha Guabiruba. Até lembro bem, onde fazia paradas: na Guabiruba Sul parava no Antônio Bretzke, na Norte, no Theodoro e Gertrudes Gums, pai do Tívio, na rua São Pedro, na morada de Jacó Puhler.

Como conheceu a Angélica?

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Já trabalhava na Brusquense, tinha chegado de levar estudantes à Furb, quando retornei, o José Orlando Battistotti, chegou e disse: “preciso que você faça a linha Major Gercino... és o único ‘solteiro’”, tendo respondido: “nem sei onde fica Major”, e ele retrucou: “o ônibus esta ali e o cobrador sabe onde fica”, e completando: “se não gostares, tiro em quinze dias”, todavia, gostei, tanto que permaneci por uns doze anos em Major Gercino, trabalhando com a Brusquense e mais quatro, com a Reunidas, que adquiriu a Brusquense, e a Angélica conheci na primeira viagem, na primeira casa. Parei numa morada do Sr Santos, que ainda era iluminada à luz de lampião e o Sr Santos tinha três filhas, a Angélica estava com uns catorze anos, tudo começou ali e, foi acontecendo; namoramos por uns dois a três anos e casamos. Nesse período ficava hospedado num hotel em Major.

O casamento ainda é válido?

Ah, sim! O casamento é ainda válido e tem como base a compreensão, e ressalte-se, o primeiro casamento é que deve prevalecer.

Como jogador de futebol, em que equipes atuou?

Iniciei no infantil do São Luiz, equipe comandada pelo Padre João Cruz, no campo localizado, onde hoje é a PM, depois fui para o Santos Dumont, sempre atuando como ponta direita.

Partida inesquecível?

Foi uma partida realizada num torneio início – aliás, esses torneios eram muito comuns naquela época – na inauguração do campo do Santos Dumont, em que empatamos em 4 x 4, tendo nossa equipe, perdido na disputa por pênaltis; jamais esqueci aquela partida, não lembro o nome da equipe adversária, mas lembro que tinha da família Martins. Foi uma partida realizada, num torneio iníco

Derrota que ficou atravessada?

Foi aquele 4 x 4, que culminou na derrota na disputa por penalidade máxima.

Um grande treinador?

Na verdade foram dois: Pubi Amorim e Neguinho Chaves e, o mais interessante, que naquela época, eles treinavam, dirigiam e muitas vezes, apitavam as partidas. Bem me lembro que após as partidas, formávamos uma fila e dividíamos uma garrafa de capilé.

Dirigente?

Paulico Coelho.

Árbitro?

Valmir Rensi.

Como foi o ingresso como motorista da Secretaria da Saúde?

Quando o Ciro assumiu em 2001, ingressei com apontador na Codeb, depois fui convidado para ser motorista da Secretária de Saúde, no PSF do Steffen.

Fale sobre suas atividades no PSF do Steffen?

O PSF é um dos trabalhos mais importantes para a população. O Programa funciona e dentro dos limites, o atendimento é muito bom. A equipe do PSF do Steffen tem procurado atender adequadamente os munícipes daquela redondeza.

Quais situações profissionais destacaria na sua trajetória profissional?

Uma foi com o Ivanor Werner... um grande incentivador para que eu fosse motorista, inclusive forneceu a Carteira de Habilitação, a outra, foi com a família Battistotti, foi uma das melhores empresas e melhores patrões que tive, tanto os saudosos Alvin e Laura, como também o José Orlando. Pessoas simplesmente fantásticas.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 19 de janeiro de 2008.