Entrevista Adalberto Appel - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ADALBERTO APPEL, popular Beto Appel: Filho de Walter Appel e Georgina Zimermann Appel, natural de Brusque, nascido aos 19.08.44. Cônjuge: Ivani – Nica – Krieger. Um casal de filhos: Elisiane e Fabiano – arqueiro do Atlético de Ibirama. Foi presidente do CEUB – Clube dos Estudantes e Diretor Social na Presidência de Gerhard Nelson Appel. Presidente do Paysandu em 1976.

Foi Presidente do Paysandu? De quem recebeu o cargo e a quem passou?

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Fui Presidente em 1976. Recebi a presidência de Gerhard Nelson Appel e passei ao Dr Antônio Luiz da Silva, meu Vice, pouco tempo ante do término do mandato.

Ocupou outros cargos? Como foi? Quem dirigia o Clube?

Fui Diretor Social, na gestão do Gerhard Nelson Appel. Promovíamos os badalados e inesquecíveis bailes carnavalesco.

Em 1976 você presidiu o verde e branco, o Clube disputou o Estadual?

Sim. Disputamos. O Clube estava licenciado desde 1972, e o treinador era o Esnel.

Que obras principais foram realizadas durante sua gestão?

O Restaurante e a Portaria – onde está hoje o assador. O Restaurante foi construído porque em Brusque não tinha um Restaurante para a Sociedade. Construímos um Restaurante com ar Condicionado, de primeira.

Dos integrantes de sua Diretoria, quem poderia ser destacado?

O Diretor Social, Marco Antônio Pizzaro da Silveira, o Diretor de Patrimônio, Armando Euclides Polli e, o saudoso Gerhard Nelson Appel.

O que você sabe sobre a ‘maledita fusão’?

Participei de diversas grandes reuniões no Clube, a respeito da fusão, só que não tinha direito a votar por ser na época simples associado. A primeira vista, parecia ser o caminho ideal, vê que um clube só na cidade e bem estruturado, deveria deslanchar, todavia não foi o que aconteceu.

Acha viável a preocupação da atual Diretoria com o Patrimônio?

Sim. Sem dúvida alguma. Inclusive deveria encontrar respaldo mais rápido na Justiça,mormente em fazer aquele cara sair da sede... não dá para entender. Ninguém mais agüenta a ocupação da sede no estado em que se encontra.

O que Adalberto Appel faz hoje?

Sou professor. Aliás este ano completo 35 anos como docente.

Voltaria a dirigir o destino do mais querido?

Se tivesse o apoio geral, apoio, inclusive das empresas, como acontecia antigamente, ou seja, as empresas adotavam o jogador, inclusive, dois deles bem me lembro, eram funcionários da Renaux: o Goleiro Branco e o zagueiro Ari Garcia. Hoje, poderia acontecer o mesmo, ou seja, serem adotadas pelas maiores empresas: Renaux, Buettner, Zen etc. Um ou dois por cada empresa... senão?

Referências

  • A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 23 de fevereiro de 2002.